Banese ultrapassa a marca de R$ 1,7 bilhão em operações de crédito
Publicado em 21 de março de 2015
Por Jornal Do Dia
O Banco do Estado de Sergipe (Banese) ultrapassou a marca de R$ 1,7 bilhão em operações de crédito para o desenvolvimento da economia estadual. De acordo com o balanço patrimonial referente a 2014, publicado nesta sexta-feira, 20, o saldo das operações de crédito do Banese atingiu no ano passado a marca de R$ 1,768 bilhão, representando um crescimento de 11,5% em relação a 2013 e de 53,7% quando comparado ao ano de 2010.
Na composição das operações de crédito do banco em 2014, a carteira comercial representa 76,6% e a carteira de desenvolvimento 23,4%. Na composição da carteira comercial, as operações de pessoas físicas somaram R$ 1,009 bilhão (74,7%). As linhas de crédito para pessoas jurídicas totalizaram R$ 342 milhões (25,3%), destacando o Progiro, direcionado a suprir a necessidade de capital de giro das empresas, e ECC-Banese Card, destinado à antecipação de recebíveis do cartão de crédito Banese Card.
Na carteira de crédito de desenvolvimento, o saldo das operações em 2014 registrou o montante de R$ 413 milhões, com um crescimento de 15,4% comparado ao ano anterior e de 107,5% quando comparado ao ano de 2010, quando a carteira de desenvolvimento registrava saldo de R$ 199 milhões.
Na composição do crédito de desenvolvimento do Banese, consideram-se todos os recursos destinados às atividades econômicas: industrial, rural e imobiliário. Atualmente, a atividade imobiliária é a mais representativa, com participação de 64,2%, enquanto que a rural e a industrial contribuem com 20,3% e 15,5%, respectivamente. Destaca-se o apoio ao microempreendedor através do microcrédito, cujas operações alcançaram 12.319 contratos, o equivalente a R$ 33 milhões em 2014.
No término do ano de 2014, o Banese alcançou um índice de inadimplência de 0,6% sobre suas operações de crédito, considerando um atraso superior a 60 dias. No final do ano, as aplicações financeiras do banco registraram a marca de R$ 1,624 bilhão e os recursos captados e administrados do Consolidado Banese, que compreendem a soma dos depósitos totais e dos recursos de terceiros administrados, apresentaram um montante de R$ 3,314 bilhões, um crescimento de 11,2 % sobre o saldo de R$ 2,98 bilhões registrado em 2013.
Para o presidente do Banese, Fernando Mota, esses números referentes às aplicações financeiras e recursos captados e administrados demonstram a confiança dos sergipanos na instituição. "Em 2014, os depósitos de poupança figuraram como a principal fonte de captação do Banese e o saldo das aplicações no setor ultrapassou pela primeira vez o valor de R$ 1 bilhão, com um montante de R$ 1,108 bilhão", frisou o presidente.
Em sua mensagem de apresentação do balanço financeiro de 2014, Mota ressaltou que no ano passado o Banese manteve sua função social, apoiando diversos projetos sociais através do Instituto Banese, cujo projeto âncora é o Museu da Gente Sergipana, e através do fomento de linhas de crédito que geram desenvolvimento socioeconômico e cultural.
"Todas essas ações acabaram por imprimir um novo estilo de gestão no Banese, que agora se caracteriza por uma disposição ousada de empreender um projeto coletivo de empresa, em torno de um propósito comum, que contempla todo o Grupo Econômico. Certo de que os aprimoramentos são essenciais para conservação de sua sustentabilidade, o Banese seguirá sua trajetória de inovação, primando pelo processo criativo, zelando pela consistência das condições financeiras e estruturais, assim, atendendo às exigências de uma gestão produtiva", disse o presidente.
Na mensagem Fernando Mota se refere ainda ao lucro líquido ajustado do banco, que atingiu a marca de R$ 41,5 milhões, eliminando os fatores não recorrentes (considerando a adição dos juros sobre o capital próprio -JCP, calculados de acordo com a lei n° 9.249/95, o Lucro Líquido auferido em 2014 foi de R$ 7 milhões).
Segundo o presidente do Banese, foram evidenciados eventos extraordinários, que impactaram no resultado do exercício, contrariando o curso da rentabilidade em 2014. "Entre eles", disse Mota, "destaco: a adesão do Banese e da Sergipe Administradora de Cartões e Serviços LTDA ao Programa de Recuperação Fiscal – REFIS; ajuste no pagamento de alíquota do Fator de Acidente Previdenciário – FAP; aumento das despesas de provisão para operações de crédito e a implantação do Programa de Estímulo à Aposentadoria – PEA".