O treinamento dos cães farejadores (Divulgação)
Cães farejadores da Polícia Militar de Sergipe recebem preparo técnico
Publicado em 15 de março de 2023
Por Jornal Do Dia Se
Enquanto os seres humanos possuem cerca de 5 milhões de células olfativas, os cães têm entre 120 e 300 milhões de células desse mesmo tipo. Esse número indica que eles possuem aptidão para uma importante missão da área da segurança pública, que é a de localizar pessoas desaparecidas e encontrar materiais ilícitos, como drogas escondidas em malas de viagem, por exemplo. Mas, antes de serem operadores da segurança pública, os cães são animais e, também, estabelecem relação de amor e carinho com seus tutores, assim como também acontece durante os treinamentos na Polícia Militar de Sergipe. Nesta terça-feira, 14, Dia Nacional dos Animais, a Segurança Pública reconhece a importância dos animais da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CipCães).
A CipCães é a unidade que atua com os animais altamente treinados para atuar em atividades de segurança pública em Sergipe, conforme destacou o tenente Marcelo Oliveira, da Polícia Militar. “Nós trabalhamos com quatro unidades. Nessas unidades, nós buscamos sempre deixar condutores em cada uma delas para apoiar o nosso trabalho. A qualquer chamado nós temos sempre alguém de prontidão para auxiliar os policiais que estão na rua”, ressaltou.
Inclusive, de acordo com o tenente Marcelo Oliveira, os cachorros são utilizados em blitze de trânsito e, também, em operações de apoio à Tropa de Choque em campos de futebol e grandes tumultos. “Primeiramente, esses cães passam por uma triagem feita pelos nossos adestradores. Hoje, o cão policial é de suma importância para complementar o nosso trabalho em uma abordagem. Em um veículo, por exemplo, ele encontra o que pode passar despercebido ao homem”, acrescentou.
E, além de profissionais da segurança pública, os cães da CipCães têm uma conexão com seus adestradores, assim como os animais domésticos geram relação de carinho com seus tutores. “Os adestradores iniciam o trabalho com o cão ainda filhote, então existe o carinho e a amizade. Na fase adulta, o cão tem um vínculo muito grande com o policial. O animal fica esperando o policial chegar para brincar e treinar e, provavelmente, o adestrador vai levar o cão para casa quando ele se aposentar”, revelou o tenente Marcelo Oliveira.