Milton Alves Júnior
Depois de uma sema-
na em tratamento
no setor de pediatria do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), morreu na noite da última quinta-feira (27), a criança de cinco anos de idade com suspeita de dengue hemorrágica. Ela morava no Conjunto Bugio, em Aracaju. A informação foi oficializada na manhã de ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), que lamentou o caso e afirmou ter encaminhado amostras de sangue da criança para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen). O laudo médico do Huse atribui morte a doença.
Os últimos casos confirmados foram oficializadas no dia 19 de fevereiro, quando uma criança de seis meses perdeu a vida enquanto era acolhida também pelo Huse; em 20 de abril foi a vez de uma criança de sete anos também morrer vítima da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. No dia 13 de maio foi confirmada a morte de outra criança de cinco anos. Ela chegou a ser acolhida pelo Hospital de Nossa Senhora das Dores, e pelo Hospital Regional de Nossa Senhora da Glória. No dia 02 deste mês de junho o Lacen, por meio da SES, confirmou a morte de um adulto.
Três dias depois gestores públicos voltaram a noticiar a quinta morte somente neste ano. O óbito tratava-se de uma menina de 10 anos que estava sendo atendida pelo Hospital Regional de Propriá. Desde o começo do ano, conforme dados da própria Secretaria de Saúde, 3290 casos de dengue já foram notificados entre os 75 municípios sergipanos, dos quais 674 já possuem confirmação laboratorial. Em pelo menos 21 cidades, o risco de epidemia é concreto. De acordo com o Levantamento Rápido do Índice de Infestação (LIRAa), outras 44 cidades aparecem com médio e 10 em baixo risco. Um novo levantamento será realizado na próxima semana.
Em decorrência dos números cada vez mais preocupantes, gestores municipais e estaduais garantem que estão unindo forças e mobilizando a população em busca de fortalecer o combate contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Somente nestes seis primeiros meses de 2019, 25.097 pneus foram coletados pelos agentes de combate à endemias da capital sergipana.
Aracaju – O prefeito Edvaldo Nogueira divulgou, nesta sexta-feira, o Plano de Intensificação das Ações de Combate ao mosquito Aedes Aegypti. A amplificação das ações foi determinada pelo próprio prefeito em reunião com o secretariado, quando discutiu as diretrizes do plano. Embora a capital se mantenha na condição de médio risco em relação às doenças Dengue, Zika e Chikungunya, resultado do trabalho efetivo de prevenção desenvolvido pela gestão municipal, a adoção dessa medida se justifica devido a situação de epidemia em municípios do interior sergipano e em cidades do Sul e Sudeste do país.
O Plano objetiva, principalmente, prevenir e controlar processos epidêmicos e evitar a ocorrência de mortes e complicações derivadas de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como destacou o prefeito. "Precisamos pensar fora da caixa, portanto, trabalhar ainda mais a prevenção. Por isso, me reuni com todos os secretários para definir as ações de cada pasta dentro do plano. Essa preocupação em baixar os índices relacionados às doenças transmitas pelo mosquito e todo o processo de prevenção faz parte do Planejamento Estratégico da gestão desde 2017, então, o que estamos fazendo com esse plano é intensificar ainda mais os trabalhos", destacou Edvaldo Nogueira.
Dentro do plano, foram estabelecidas cerca de 20 diretrizes, entre elas a designação de duas equipes de agentes durante a noite, das 19h às 22h, para visitar casas que estavam fechadas durante o dia; visitação de todas as escolas para eliminação dos focos; trabalho de campo em quatro sábados por mês; aplicação do fumacê costal; realização do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) a cada dois meses, como recomendado pelo Ministério da Saúde; realização de mutirões de limpeza; monitoramento quinzenal estratégico dos pontos de proliferação; entre outras.
Essas medidas, contudo, se trata, como o plano especifica, de uma intensificação, já que, durante todo o ano, a Prefeitura de Aracaju realiza trabalhos constantes e otimizados de combate ao mosquito. De janeiro a junho de 2019, a SMS registrou 11 mutirões aos sábados, 25.097 pneus coletados, 70 dias de aplicação do fumacê costal, oito ações do projeto Canto Limpo, além de 366.564 visitas realizadas pelos agentes de endemias em todos os bairros da capital.
Milton Alves Júnior
Depois de uma sema- na em tratamento no setor de pediatria do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), morreu na noite da última quinta-feira (27), a criança de cinco anos de idade com suspeita de dengue hemorrágica. Ela morava no Conjunto Bugio, em Aracaju. A informação foi oficializada na manhã de ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), que lamentou o caso e afirmou ter encaminhado amostras de sangue da criança para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen). O laudo médico do Huse atribui morte a doença.
Os últimos casos confirmados foram oficializadas no dia 19 de fevereiro, quando uma criança de seis meses perdeu a vida enquanto era acolhida também pelo Huse; em 20 de abril foi a vez de uma criança de sete anos também morrer vítima da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. No dia 13 de maio foi confirmada a morte de outra criança de cinco anos. Ela chegou a ser acolhida pelo Hospital de Nossa Senhora das Dores, e pelo Hospital Regional de Nossa Senhora da Glória. No dia 02 deste mês de junho o Lacen, por meio da SES, confirmou a morte de um adulto.
Três dias depois gestores públicos voltaram a noticiar a quinta morte somente neste ano. O óbito tratava-se de uma menina de 10 anos que estava sendo atendida pelo Hospital Regional de Propriá. Desde o começo do ano, conforme dados da própria Secretaria de Saúde, 3290 casos de dengue já foram notificados entre os 75 municípios sergipanos, dos quais 674 já possuem confirmação laboratorial. Em pelo menos 21 cidades, o risco de epidemia é concreto. De acordo com o Levantamento Rápido do Índice de Infestação (LIRAa), outras 44 cidades aparecem com médio e 10 em baixo risco. Um novo levantamento será realizado na próxima semana.
Em decorrência dos números cada vez mais preocupantes, gestores municipais e estaduais garantem que estão unindo forças e mobilizando a população em busca de fortalecer o combate contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Somente nestes seis primeiros meses de 2019, 25.097 pneus foram coletados pelos agentes de combate à endemias da capital sergipana.
Aracaju – O prefeito Edvaldo Nogueira divulgou, nesta sexta-feira, o Plano de Intensificação das Ações de Combate ao mosquito Aedes Aegypti. A amplificação das ações foi determinada pelo próprio prefeito em reunião com o secretariado, quando discutiu as diretrizes do plano. Embora a capital se mantenha na condição de médio risco em relação às doenças Dengue, Zika e Chikungunya, resultado do trabalho efetivo de prevenção desenvolvido pela gestão municipal, a adoção dessa medida se justifica devido a situação de epidemia em municípios do interior sergipano e em cidades do Sul e Sudeste do país.
O Plano objetiva, principalmente, prevenir e controlar processos epidêmicos e evitar a ocorrência de mortes e complicações derivadas de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como destacou o prefeito. "Precisamos pensar fora da caixa, portanto, trabalhar ainda mais a prevenção. Por isso, me reuni com todos os secretários para definir as ações de cada pasta dentro do plano. Essa preocupação em baixar os índices relacionados às doenças transmitas pelo mosquito e todo o processo de prevenção faz parte do Planejamento Estratégico da gestão desde 2017, então, o que estamos fazendo com esse plano é intensificar ainda mais os trabalhos", destacou Edvaldo Nogueira.
Dentro do plano, foram estabelecidas cerca de 20 diretrizes, entre elas a designação de duas equipes de agentes durante a noite, das 19h às 22h, para visitar casas que estavam fechadas durante o dia; visitação de todas as escolas para eliminação dos focos; trabalho de campo em quatro sábados por mês; aplicação do fumacê costal; realização do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) a cada dois meses, como recomendado pelo Ministério da Saúde; realização de mutirões de limpeza; monitoramento quinzenal estratégico dos pontos de proliferação; entre outras.
Essas medidas, contudo, se trata, como o plano especifica, de uma intensificação, já que, durante todo o ano, a Prefeitura de Aracaju realiza trabalhos constantes e otimizados de combate ao mosquito. De janeiro a junho de 2019, a SMS registrou 11 mutirões aos sábados, 25.097 pneus coletados, 70 dias de aplicação do fumacê costal, oito ações do projeto Canto Limpo, além de 366.564 visitas realizadas pelos agentes de endemias em todos os bairros da capital.