CUT/SE protesta por transparência e contra parcelamento de salários

Lideranças sindicais da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), do SINTRADISPEN, SINTESE, SINDTIC/SE, SINDASSE, SINDIJUS, STASE, SINDCONAM/SE, SINDISERVEGLORIA e FETAM realizaram na manhã desta terça-feira, dia 04/11, um protesto contra o parcelamento do salário dos servidores públicos do Estado de Sergipe em frente ao Palácio de Governo, na Avenida Adélia Franco em Aracaju.

O presidente da CUT/SE, professor Rubens Marques, garantiu que a central sindical fará atos e manifestações toda vez que o trabalhador tiver seus direitos desrespeitados. "O Governo do Estado deveria ter se reunido com os sindicatos. Ficamos sabendo do parcelamento dos salários pela imprensa. E prosseguiremos na luta pela aplicação da Lei da Transparência. Queremos saber quem são os Cargos Comissionados do Estado de Sergipe, quantos são e quanto recebem. Nenhuma argumentação tem valor sem transparência", reivindicou.

Mesmo com a definição da CLT determinando que o pagamento dos trabalhadores deve ser efetuado até o quinto dia do mês subseqüente, a realidade vivenciada pelos servidores do Estado já virou comum em muitas Prefeituras de municípios sergipanos, conforme denunciou a presidente da Federação Estadual dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal (FETAM), Itanamara Guedes. A dirigente do SINDISERVEGLÓRIA denunciou que muitos prefeitos têm contratado agentes comunitários de saúde e combate a endemias sem fazer concurso público, enfatizando que este tipo de ‘barganha política’ é inaceitável e ilegal.

A presidente do SINTESE, professora Ângela Melo, cobrou responsabilidade do Governo de Sergipe e uma tabela de pagamento para os servidores públicos do Estado. O presidente do SINDTIC/SE, Jairo de Jesus, junto a mais três sindicalistas da diretoria, firmaram seu apoio aos servidores públicos pegos de surpresa, dentre eles os trabalhadores de Tecnologia da Informação da EMGETIS, que tiveram o salário parcelado. O sindicalista defendeu que os trabalhadores devem lutar pela conquista da transparência das contas públicas no Executivo e Legislativo também.

No fim da manhã, os movimentos sociais protocolaram um documento no Palácio do Governo cobrando Transparência e solicitando uma reunião com o governador Jackson Barreto (PMDB). Os sindicalistas também decidiram que na próxima terça-feira, dia 11/11, estarão na porta da Assembléia Legislativa cobrando a apreciação e aprovação da Lei de Transparência.