Quinta, 22 De Maio De 2025
       
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Depatri investiga outros golpes com nomes de políticos


Publicado em 06 de março de 2020
Por Jornal Do Dia


O caso é investigado pela delegada Rosana Freitas, do Depatri

 

Gabriel Damásio
A Polícia Civil abriu um 
inquérito para apurar o 
golpe que utiliza nomes de políticos e de pessoas conhecidas para roubar dados e clonar contas do aplicativo de mensagens WhatsApp. Conforme o JORNAL DO DIA noticiou ontem, uma das vítimas foi o prefeito Edvaldo Nogueira, que prestou queixa no Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), mas outros casos desse tipo de golpe já foram identificados pela polícia.
Segundo a delegada Rosana Freitas, do Depatri, trata-se de uma nova estratégia dos estelionatários, que antes usavam mais os sites de vendas e negociação de produtos, para ter acesso a mensagens pessoais e clonar dados do Whatsapp."Eles inventam uma história para ter acesso aos dados. Antes era mais comum uso de anúncios do OLX, alegando que a pessoa teria que dar uma senha de seis dígitos para validar o anúncio. Agora, eles encaminham mensagens de cunho político, convidando pessoas para participarem de um grupo, e utilizando o nome de pessoas conhecidas", disse ela.
Rosana explica que os bandidos, muitas vezes, se passam por assessores desses políticos, e encaminham, em nome deles, mensagens sugerindo o ingresso das vítimas em grupos de discussão. Nessas mensagens, eles pedem o código que será enviado para o telefone da vítima. Só que esse código é a numeração que permite que o aplicativo seja habilitado em outro aparelho e, consequentemente, desconectado do original. A partir desse momento, a conta da vítima no Whatsapp é bloqueada e passa a ser usada pelo golpista, passa a enviar mensagens para os seus contatos, pedindo empréstimos em dinheiro. 
Foi o que aconteceu no caso de Edvaldo, que relatou ter sido citado em mensagens de uma suposta assessora identificada como ‘Thais Nogueira’, que convidava os contatos para participarem de um grupo chamado ‘Cidadãos de Bem e Saúde para Todos’. A assessoria do prefeito diz que ele não tem nenhuma assessora com esse nome. Uma amiga de Edvaldo entrou no grupo e teve sua linha telefônica clonada. Alguns contatos dela receberam mensagens com pedido de dinheiro. Nenhuma pessoa, até o momento, transferiu qualquer quantia.
A delegada alerta que o golpe aproveita o período eleitoral que está por vir como pretexto, o que pode motivar um aumento no número de golpes. Ela pede que, se qualquer outra pessoa receber uma mensagem parecida ou tiver o seu nome citado, procure uma delegacia da Polícia Civil para prestar queixa. "Para que as pessoas não venham a ser vítimas, elas devem evitar fornecer a senha de seis dígitos, seja por qual motivo for. Não é verdade que você precise de uma senha para entrar em grupos de Whatsapp. E se receberem mensagens de gente pedindo dinheiro, não faça nenhum depósito. Tenham o cuidado de verificar o banco, a conta e a agência, que geralmente tem conta em outro estado", revela Rosana. 

Gabriel Damásio

A Polícia Civil abriu um  inquérito para apurar o  golpe que utiliza nomes de políticos e de pessoas conhecidas para roubar dados e clonar contas do aplicativo de mensagens WhatsApp. Conforme o JORNAL DO DIA noticiou ontem, uma das vítimas foi o prefeito Edvaldo Nogueira, que prestou queixa no Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), mas outros casos desse tipo de golpe já foram identificados pela polícia.
Segundo a delegada Rosana Freitas, do Depatri, trata-se de uma nova estratégia dos estelionatários, que antes usavam mais os sites de vendas e negociação de produtos, para ter acesso a mensagens pessoais e clonar dados do Whatsapp."Eles inventam uma história para ter acesso aos dados. Antes era mais comum uso de anúncios do OLX, alegando que a pessoa teria que dar uma senha de seis dígitos para validar o anúncio. Agora, eles encaminham mensagens de cunho político, convidando pessoas para participarem de um grupo, e utilizando o nome de pessoas conhecidas", disse ela.
Rosana explica que os bandidos, muitas vezes, se passam por assessores desses políticos, e encaminham, em nome deles, mensagens sugerindo o ingresso das vítimas em grupos de discussão. Nessas mensagens, eles pedem o código que será enviado para o telefone da vítima. Só que esse código é a numeração que permite que o aplicativo seja habilitado em outro aparelho e, consequentemente, desconectado do original. A partir desse momento, a conta da vítima no Whatsapp é bloqueada e passa a ser usada pelo golpista, passa a enviar mensagens para os seus contatos, pedindo empréstimos em dinheiro. 
Foi o que aconteceu no caso de Edvaldo, que relatou ter sido citado em mensagens de uma suposta assessora identificada como ‘Thais Nogueira’, que convidava os contatos para participarem de um grupo chamado ‘Cidadãos de Bem e Saúde para Todos’. A assessoria do prefeito diz que ele não tem nenhuma assessora com esse nome. Uma amiga de Edvaldo entrou no grupo e teve sua linha telefônica clonada. Alguns contatos dela receberam mensagens com pedido de dinheiro. Nenhuma pessoa, até o momento, transferiu qualquer quantia.
A delegada alerta que o golpe aproveita o período eleitoral que está por vir como pretexto, o que pode motivar um aumento no número de golpes. Ela pede que, se qualquer outra pessoa receber uma mensagem parecida ou tiver o seu nome citado, procure uma delegacia da Polícia Civil para prestar queixa. "Para que as pessoas não venham a ser vítimas, elas devem evitar fornecer a senha de seis dígitos, seja por qual motivo for. Não é verdade que você precise de uma senha para entrar em grupos de Whatsapp. E se receberem mensagens de gente pedindo dinheiro, não faça nenhum depósito. Tenham o cuidado de verificar o banco, a conta e a agência, que geralmente tem conta em outro estado", revela Rosana. 

 

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