Sexta, 19 De Abril De 2024
       
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DUDA MENDONÇA MORREU, FICOU O LEGADO DO PT


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Publicado em 19 de agosto de 2021
Por Jornal Do Dia


 

* Rômulo Rodrigues
A segunda feira 16 de agosto de 2021, já está marcada como o dia do anúncio pelo partido midiático como o dia da morte de Duda Mendonça, o marqueteiro do PT.
O Portal G1 amanheceu o dia que abre a semana política com a manchete de destaque; "Morre Duda Mendonça, marqueteiro da primeira eleição de Lula, em 2002". No discorrer da notícia também destaca que ele foi o autor do "Slogan" Lulinha paz e amor.
Recorda a trajetória dele, desde quando fundou sua agência DM9 em Salvador, Bahia, em 1975, depois de ter sido corretor de imóveis, tendo como primeira cliente a imobiliária onde havia trabalhado como corretor.
Entrou para o Marketing político na campanha de Mário Kertész, PMDB, para a prefeitura de Salvador, saindo vitorioso.
Fez campanha para Paulo Maluf na cidade de São Paulo elegendo-o prefeito em 1992, depois de já ter recebido significativos prêmios do ano na Bahia e em São Paulo.
Em 2002 fez a campanha vitoriosa de Luiz Inácio lula da Silva para presidente da República e em 2004, quando era responsável pela campanha do PT na capital paulista, foi preso numa rinha de briga de galo, num sítio entre Jacarepaguá e o Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, onde estavam mais de 200 pessoas e 100 galos, mas o destaque foi que ele estava junto com um desconhecido político do PT chamado Jorge Babu.
Antes de abandonar o marketing Político fez campanhas para vários partidos em alguns estados, contribuindo para eleger prefeitos em capitais e grandes cidades.
Em 11 de agosto de 2005, em andança pelo sertão sergipano, em campanha do PED (Processo de Eleição Direta ) para eleição  de Márcio Macedo para presidente estadual do PT, com compromissos agendados nas cidades de Nossa Senhora da Glória e Canindé de São Francisco, recebemos a notícia de que Duda Mendonça tinha ido, por espontânea vontade, à CPI dos Correios para depor contra Lula e o Partido dos Trabalhadores.
O chamado de Marcelo Deda para Márcio Macedo para que cancelasse os compromissos e voltássemos para Aracaju, valia só para Márcio e não para mim que tinha agendado o encontro com o vereador do PT de Canindé de São Francisco e sabia do agendamento de entrevistas em Rádios do Sertão feitos pelo pastor Heleno.
Bati o pé e disse, eu não volto, vamos cumprir as agendas que não somos de recuar e sim de enfrentar o que vier, pois o momento exige coragem.
Cumprimos as agendas e no dia 13 de agosto ( não sexta feira ), numa plenária militante no Sinergia, contra a vontade da cúpula do partido, visivelmente acovardada, sob o impacto da notícia da morte de Miguel Arraes, realizamos uma das plenárias mais aguerridas de um partido que nasceu e cresceu enfrentando e combatendo os que sempre quiseram destruí-lo e como resposta realizou o maior PED de sua história.
Duda Mendonça, após passar a noite prestando depoimento na Polícia Federal na Bahia, embarcou em um jato para Brasília e desembarcou na CPI dos Correios, sem ser convidado, para reforçar as acusações (que nunca foram provadas) contra o PT, que sua sócia Zilmar Fernandes Silveira, estava prestes a fazer.
Foi naquele cenário de Inferno de Dante que foi colocada a carta de baralho chamada Marcos Valério, publicitário das Minas Gerais, responsável por inúmeras maracutaias do PSDB mineiro e que fora apresentado a um importante dirigente do PT, por um filho do vice-presidente da República, José de Alencar, segundo notícias da época.
A CPI dos Correios, que virou AP-470, que projetou o capitão do mato Joaquim Barbosa, que proclamou a genial lei do domínio do fato, para condenar José Dirceu, foi uma armação de Roberto Jeferson, preso em Bangu 8; que na sua defesa no processo confessou que não havia um único fato do que denunciou, mas que fez as denúncias para se vingar do ministro José Dirceu e destruir o PT.
O partido midiático que já o conhecia desde a tropa de choque do governo Collor de Melo, fez o carnaval de denúncias ampliadas em cima do mote "Mensalão" dito pelo frasista Roberto Jeferson e inoculou as primeiras doses do ódio que hoje domina os corações e as mentes dos descerebrados.
No auge da campanha de denúncias sem provas contra o PT e o governo de Lula, duas passagens foram marcantes: primeira, a ameaça do senador Jorge Bornhausem, do PFL de Santa Catarina ao afirmar que tinham que acabar com essa raça chamada PT, por pelo menos 50 anos; segunda, o telefonema eufórico do senador Toninho Malvadeza para o também senador Pedro Simon, comemorando que o depoimento de Duda Mendonça era a pedra que faltava para derrubar o presidente Lula.
A resposta do senador do PMDB gaúcho para o senador baiano do PFL foi um balde de água fria no golpe: senador Antônio Carlos, com quem vai estar o povo?
Vá em paz Duda Mendonça, você foi genial; o PT voltou a ter 22% das preferências dos votantes brasileiros, o que corresponde ao dobro de todos os demais partidos juntos.
* Rômulo Rodrigues é militante político

* Rômulo Rodrigues

A segunda feira 16 de agosto de 2021, já está marcada como o dia do anúncio pelo partido midiático como o dia da morte de Duda Mendonça, o marqueteiro do PT.
O Portal G1 amanheceu o dia que abre a semana política com a manchete de destaque; "Morre Duda Mendonça, marqueteiro da primeira eleição de Lula, em 2002". No discorrer da notícia também destaca que ele foi o autor do "Slogan" Lulinha paz e amor.
Recorda a trajetória dele, desde quando fundou sua agência DM9 em Salvador, Bahia, em 1975, depois de ter sido corretor de imóveis, tendo como primeira cliente a imobiliária onde havia trabalhado como corretor.
Entrou para o Marketing político na campanha de Mário Kertész, PMDB, para a prefeitura de Salvador, saindo vitorioso.
Fez campanha para Paulo Maluf na cidade de São Paulo elegendo-o prefeito em 1992, depois de já ter recebido significativos prêmios do ano na Bahia e em São Paulo.
Em 2002 fez a campanha vitoriosa de Luiz Inácio lula da Silva para presidente da República e em 2004, quando era responsável pela campanha do PT na capital paulista, foi preso numa rinha de briga de galo, num sítio entre Jacarepaguá e o Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, onde estavam mais de 200 pessoas e 100 galos, mas o destaque foi que ele estava junto com um desconhecido político do PT chamado Jorge Babu.
Antes de abandonar o marketing Político fez campanhas para vários partidos em alguns estados, contribuindo para eleger prefeitos em capitais e grandes cidades.
Em 11 de agosto de 2005, em andança pelo sertão sergipano, em campanha do PED (Processo de Eleição Direta ) para eleição  de Márcio Macedo para presidente estadual do PT, com compromissos agendados nas cidades de Nossa Senhora da Glória e Canindé de São Francisco, recebemos a notícia de que Duda Mendonça tinha ido, por espontânea vontade, à CPI dos Correios para depor contra Lula e o Partido dos Trabalhadores.
O chamado de Marcelo Deda para Márcio Macedo para que cancelasse os compromissos e voltássemos para Aracaju, valia só para Márcio e não para mim que tinha agendado o encontro com o vereador do PT de Canindé de São Francisco e sabia do agendamento de entrevistas em Rádios do Sertão feitos pelo pastor Heleno.
Bati o pé e disse, eu não volto, vamos cumprir as agendas que não somos de recuar e sim de enfrentar o que vier, pois o momento exige coragem.
Cumprimos as agendas e no dia 13 de agosto ( não sexta feira ), numa plenária militante no Sinergia, contra a vontade da cúpula do partido, visivelmente acovardada, sob o impacto da notícia da morte de Miguel Arraes, realizamos uma das plenárias mais aguerridas de um partido que nasceu e cresceu enfrentando e combatendo os que sempre quiseram destruí-lo e como resposta realizou o maior PED de sua história.
Duda Mendonça, após passar a noite prestando depoimento na Polícia Federal na Bahia, embarcou em um jato para Brasília e desembarcou na CPI dos Correios, sem ser convidado, para reforçar as acusações (que nunca foram provadas) contra o PT, que sua sócia Zilmar Fernandes Silveira, estava prestes a fazer.
Foi naquele cenário de Inferno de Dante que foi colocada a carta de baralho chamada Marcos Valério, publicitário das Minas Gerais, responsável por inúmeras maracutaias do PSDB mineiro e que fora apresentado a um importante dirigente do PT, por um filho do vice-presidente da República, José de Alencar, segundo notícias da época.
A CPI dos Correios, que virou AP-470, que projetou o capitão do mato Joaquim Barbosa, que proclamou a genial lei do domínio do fato, para condenar José Dirceu, foi uma armação de Roberto Jeferson, preso em Bangu 8; que na sua defesa no processo confessou que não havia um único fato do que denunciou, mas que fez as denúncias para se vingar do ministro José Dirceu e destruir o PT.
O partido midiático que já o conhecia desde a tropa de choque do governo Collor de Melo, fez o carnaval de denúncias ampliadas em cima do mote "Mensalão" dito pelo frasista Roberto Jeferson e inoculou as primeiras doses do ódio que hoje domina os corações e as mentes dos descerebrados.
No auge da campanha de denúncias sem provas contra o PT e o governo de Lula, duas passagens foram marcantes: primeira, a ameaça do senador Jorge Bornhausem, do PFL de Santa Catarina ao afirmar que tinham que acabar com essa raça chamada PT, por pelo menos 50 anos; segunda, o telefonema eufórico do senador Toninho Malvadeza para o também senador Pedro Simon, comemorando que o depoimento de Duda Mendonça era a pedra que faltava para derrubar o presidente Lula.
A resposta do senador do PMDB gaúcho para o senador baiano do PFL foi um balde de água fria no golpe: senador Antônio Carlos, com quem vai estar o povo?
Vá em paz Duda Mendonça, você foi genial; o PT voltou a ter 22% das preferências dos votantes brasileiros, o que corresponde ao dobro de todos os demais partidos juntos.

* Rômulo Rodrigues é militante político

 

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