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DUELO DE NÃO TITÃS


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Publicado em 11 de novembro de 2021
Por Jornal Do Dia


* Rômulo Rodrigues

No duelo de titãs (1959) a trama do filme, ou enredo, coloca um confronto do xerife Matt Morgan (Kirk Douglas) com um velho amigo e fazendeiro Craig Belden (Antony Quinn) por causa da suspeita de Craig Belden ter violentado e assassinado a esposa do xerife Matt Morgan.

Décadas depois, outro filme, com o mesmo título, de 1971, põe em conflito direto um professor negro contratado pela diretora de ensino médio de uma escola na Virgínia, EUA, forçada a integrar alunos adolescentes negros com os alunos brancos.

O técnico contratado para o time de futebol americano Herman Boone, interpretado por Denzel Washington, enfrenta todo tipo de preconceitos no seu novo desafio, por parte dos jogadores brancos e trava um duelo com o treinador interpretado por Will Patton.

No decorrer da primeira semana deste mês de novembro a imprensa patronal fez muito esforço para tentar caracterizar a importância da candidatura presidencial de Sergio Moro, como a edição brasileira de um duelo da mesma magnitude das fitas de Hollywood, na disputa da faixa presidencial com Jair messias Bolsonaro, numa vergonhosa simulação de que os dois vão ter os mesmos sucessos dos filmes americanos.

As sondagens de opiniões dos votantes no momento indicam que não há muitas possibilidades numa candidatura de Sergio Moro e que tudo se encaminha para que ele e Jair Bolsonaro vão se engalfinhar na disputa do mesmo nicho onde estão empoleirados os fascistas e canalhas.

O canastrão Moro já entrou no salão desafiando o Jair, ameaçando que tem uma bala de prata para abatê-lo na primeira sacada do revolver.

Porém, não pode esquecer que em termos de balas de chumbo, o advogado espanhol Tacla Duran, está lá na península ibérica com garrucha carregada até os dentes para descarregar contra ele e toda a quadrilha da lava jato que forçou sua fuga para o país de origem com, segundo ele, um baú de provas contundentes contra Moro e os procuradores da quadrilha, que forjavam prisões, para chantagear e reduzir penas, aplicar multas e dividir o botim.

Jair messias Bolsonaro sempre foi, é e será um delinquente contumaz que foi sendo levado no deboche até entregarem ao seu domínio o poder de destruição de um país, para atendes às necessidades geopolíticas do Stablishment e o resultado não recuperável por nenhum governo vindouro, são mais de 600 mil vidas ceifadas pela pandemia do Covid-19.

Sergio Fernando Moro, é muito diferente; foi recrutado pelo deus mercado, treinado nas melhores escolas do Departamento de Estado dos EUA, e executou o plano do decálogo pela embaixadora americana Eliana Ayalde, destruindo a economia do Brasil, quebrando a Petrobrás e influenciando no golpe para derrubar a presidenta Dilma Rousseff, condenando lula sem provas e mandando prendê-lo para possibilitar a eleição de Bolsonaro, culminando com a divulgação mentirosa de uma denúncia de Antônio Palocci, faltando 7 dias para o segundo turno de 2018.

Moro saboreou antecipadamente a vitória pessoal de ser ministro do Supremo Tribunal Federal, que acabou sendo apenas um fantasma do trem que Pedro pedreiro espera e, que não vem, que não vem, que não vem.

Para o ano de 2022 está previsto que Bolsonaro, se resistir até lá, será candidato à reeleição pelo PL, que é o partido de propriedade de Valdemar da Costa Neto, cujo prontuário policial é bem recheado.

A bandeira que será empunhada por Sergio Moro será a do Podemos, de propriedade de Álvaro Dias, senador pelo Paraná, de prontuário bem extenso e sua filiação vai custar uma fortuna e a origem do dinheiro é suspeita.

Trazendo a tira colo o bandido símbolo do MPF corrompido, DeltanDallagnol, Moro pensa em reeditar a falsa cruzada contra a corrupção, que levou Getúlio Vargas ao suicídio, depôs o presidente João Goulart e provocou o acidente que matou Juscelino Kubitschek.

Com o discurso falso moralista dos canalhas, chefiando a quadrilha de Curitiba, tornou-se responsável pela atual tragédia brasileira e tem que ser repudiado nas urnas, para depois ser processado, condenado e preso.

Enquanto isso, registrando o segundo ano em que saiu da masmorra de Curitiba, o verdadeiro presidente Lula, o estadista brasileiro, viaja pela Europa com status de chefe de Estado para fazer reuniões com líderes políticos e de movimentos sociais na Alemanha, Bélgica, França e Espanha. Deixando bem adiantada a geringonça em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Maranhão, para quando voltar ir consolidando sua futura vitória.

* Rômulo Rodrigues, militante político

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