Quinta, 07 De Novembro De 2024
       
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E o pior, é que você não sabe do que vai se findar!


Publicado em 19 de janeiro de 2019
Por Jornal Do Dia


 

* José  Wilson Brito Couto
Acabei de completar oitenta anos de idade, graças a Deus, e com relativa saúde, considerando-me um vitorioso por ter chegado até aqui, falando, andando, brincando com os amigos, e sem dever a ninguém. Tenho  três filhos maravilhosos, graduados , empregados, donos de famílias. Nem fumem e não bebem, isto é, não são viciados.
Sou professor aposentado, emérito da UFS, e o que ganho dá para viver, graças a ELE.
Sou um homem feliz!   É bem verdade  que o corpo vem sendo sustentado pela serie de medicamentos que os médicos  passam, em substituição as substancias oriundas da própria natureza. Uns ajudam, outros pioram e  com o tempo vão se desgastando, e finalmente acabam.
Mas, mesmo com essa aparente normalidade, ninguém sabe o que o futuro nos reserva de surpresa. Ha alguns dias atrás, um amigo, na minha festa dos oitenta anos (19.12.2018), feliz satisfeito, brincávamos, conversando, bebendo e comendo, sem nada sentir. Dois dias depois um coágulo alojou-se em uma região do seu cérebro.  Conclusão, baixou a UTI. Recentemente, tomávamos café da manhã em um restaurante do Mercado  Augusto Franco , próximo ao aeroporto, quando vi chegar um senhor, de bengala, auxiliado por uma senhora (acredito ser a esposa), quase sem andar. Tinha a fisionomia envelhecida e o rosto barbado, típico de sofrimento. Depois de certo tempo, fixando o olhar naquela criatura, reconheci-o, tratando-se de um velho amigo, ex-colega da Prefeitura, moço ainda, derrubado pela doença (Derrame cerebral).  Cumprimentei-o e desejei-lhes saúde  e urgente recuperação.   Afastei-me , mas na minha cabeça a "luzinha" de alerta dizia, "quem será o próximo"? Serei eu?
E mais uma vez, o pensamento dizia, será que muito orgulho ou muito dinheiro em determinadas horas, salva o infeliz da desgraça, muitas vezes irreversível? E quando chega sua vez amigo, não tem poder político, nem vultosas contas bancárias, nada! E se o paciente tem um bom plano de saúde, menos mau, mas se depender do SUS, acertou, estas com meio caminho andado pra a cova.
E se fores religioso, católico fervoros, como diz no início da missa, vá adiantando logo dizendo " Confessemos nossos pecados…"
* José Wilson Brito Couto é professor emérito da UFS (Aposentado)

* José  Wilson Brito Couto

Acabei de completar oitenta anos de idade, graças a Deus, e com relativa saúde, considerando-me um vitorioso por ter chegado até aqui, falando, andando, brincando com os amigos, e sem dever a ninguém. Tenho  três filhos maravilhosos, graduados , empregados, donos de famílias. Nem fumem e não bebem, isto é, não são viciados.
Sou professor aposentado, emérito da UFS, e o que ganho dá para viver, graças a ELE.
Sou um homem feliz!   É bem verdade  que o corpo vem sendo sustentado pela serie de medicamentos que os médicos  passam, em substituição as substancias oriundas da própria natureza. Uns ajudam, outros pioram e  com o tempo vão se desgastando, e finalmente acabam.
Mas, mesmo com essa aparente normalidade, ninguém sabe o que o futuro nos reserva de surpresa. Ha alguns dias atrás, um amigo, na minha festa dos oitenta anos (19.12.2018), feliz satisfeito, brincávamos, conversando, bebendo e comendo, sem nada sentir. Dois dias depois um coágulo alojou-se em uma região do seu cérebro.  Conclusão, baixou a UTI. Recentemente, tomávamos café da manhã em um restaurante do Mercado  Augusto Franco , próximo ao aeroporto, quando vi chegar um senhor, de bengala, auxiliado por uma senhora (acredito ser a esposa), quase sem andar. Tinha a fisionomia envelhecida e o rosto barbado, típico de sofrimento. Depois de certo tempo, fixando o olhar naquela criatura, reconheci-o, tratando-se de um velho amigo, ex-colega da Prefeitura, moço ainda, derrubado pela doença (Derrame cerebral).  Cumprimentei-o e desejei-lhes saúde  e urgente recuperação.   Afastei-me , mas na minha cabeça a "luzinha" de alerta dizia, "quem será o próximo"? Serei eu?
E mais uma vez, o pensamento dizia, será que muito orgulho ou muito dinheiro em determinadas horas, salva o infeliz da desgraça, muitas vezes irreversível? E quando chega sua vez amigo, não tem poder político, nem vultosas contas bancárias, nada! E se o paciente tem um bom plano de saúde, menos mau, mas se depender do SUS, acertou, estas com meio caminho andado pra a cova.
E se fores religioso, católico fervoros, como diz no início da missa, vá adiantando logo dizendo " Confessemos nossos pecados…"

* José Wilson Brito Couto é professor emérito da UFS (Aposentado)

 

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