Nota técnica publicada ontem (4) define que o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço deve ser de, pelo menos, 4 meses. De acordo com a publicação, a imunização complementar, no caso de crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da CoronaVac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.
Em alguns municípios apenas 9% das crianças foram vacinas contra poliomielite
Publicado em 27 de agosto de 2022
Por Jornal Do Dia Se
Durante a realização da 179ª Assembleia Geral do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Sergipe (Cosems/SE), no auditório da SES, nesta sexta (26), a gerente do Programa de Imunização da SES, Sândala Teles, falou para secretários dos 75 municípios sergipanos sobre a cobertura vacinal contra a pólio no estado.
Durante a explanação orientou os municípios a intensificarem a buscativa para melhorar os índices de vacinação contra a pólio. A campanha começou dia 8 de agosto e será finalizada no dia 9 de setembro. “Todos os municípios estão abastecidos com vacina para imunizar o público alvo da campanha, crianças de um ano a abaixo de 5 anos. Mas há muita desigualdade na cobertura vacinal. Por exemplo, temos municípios com 95% de cobertura e municípios com 9%. A pólio é uma doença grave e não podemos baixar a guarda”, destacou Sândala.
Sergipe aplicou 46.950 doses das 133 mil que devem ser aplicadas no estado. Isto significa uma cobertura vacinal de 35,10%, muito abaixo da recomendação do Ministério da Saúde que é de 95%. Dados do painel com informações da vacinação contra a Poliomielite, do Ministério da Saúde, apontam que Sergipe está em primeiro lugar em cobertura vacinal no país, seguido por Santa Catarina (31,9%), Minas Gerais (31,4%), Alagoas e Pernambuco (30,7%).
A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
Conhecida há milhares de anos, a poliomielite foi um enorme problema de saúde pública nos séculos 19 e 20, com surtos e epidemias registrados em várias partes do mundo. O último caso de poliomielite no país foi observado registrado na cidade de Sousa, na Paraíba, em 1989. A doença é considerada oficialmente eliminada do Brasil desde 1994.