Ex-presidiário é suspeito de matar empresário de Siriri

A Polícia Civil prendeu anteontem no conjunto João Alves, em Nossa Senhora do Socorro, o ex-presidiário José Augusto dos Santos, 26 anos, conhecido como ‘Gugu’, suspeito de matar o proprietário de uma empresa de cerâmica identificado como Adelson Silva de Oliveira, 53 anos. O crime ocorreu em frente a casa da vítima na noite do dia 1º de fevereiro deste ano.

Segundo o delegado de Siriri, Rodrigo Espinheira, José Augusto matou o empresário por motivo fútil, o que torna o crime hediondo. O delegado explica que no dia do crime, o suspeito transitava pela cidade em uma motocicleta quando um cachorro passou em frente ao veículo, desequilibrando o condutor.
"Ele ficou transtornado e saiu procurando quem era o dono do animal até que chegou em frente a residência da vítima. Embora o empresário negasse ser dono do cachorro iniciou uma intensa discussão, fato que teria motivado o autor sacar um revólver e disparar três tiros contra Adelson, que ainda foi socorrido e levado ao Hospital de Rosário do Catete, mas infelizmente não resistiu", destacou o delegado.

Um mandado de prisão foi solicitado à Justiça e desde então o suspeito fugiu de Siriri. O delegado-geral Everton Santos informou que José Augusto deveria estar preso devido ao seu histórico de crimes. "O suspeito já esteve preso no Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho, no Santa Maria, cumprindo pena por tráfico de drogas, mas ganhou liberdade e desde que saiu do presídio voltou a praticar uma série de crimes", disse, destacando que Gugu se apresentou na 5ª DM e como tinha um mandado de prisão em aberto foi preso e conduzido à sede da Polícia Civil. "O doutor Rodrigo vai continuar as investigações porque a arma de fogo utilizada no crime ainda não foi encontrada", completa.

Everton enfatizou que Gugu se apresentou porque estava sendo procurado pela polícia e porque estava se sentindo ameaçado por pessoas que queriam vingar a morte do empresário."Ele desconhece a palavra arrependimento. Gugu só se apresentou por ter medo de morrer e de ser preso em circunstâncias adversas", explicou Everton.