Segunda, 10 De Fevereiro De 2025
       
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FAB e PF investigam queda de avião com Gabriel Diniz


Publicado em 28 de maio de 2019
Por Jornal Do Dia


Policiais federais fazem perícia nas peças do avião já encontradas

 

Equipes da Polícia Federal (PF) e da Força Aérea Brasileira (FAB) passaram todo o dia de ontem em trabalhos de campo na região do povoado Porto do Mato, em Estância (Sul), onde um avião monomotor caiu na tarde de anteontem. O acidente provocou a morte do cantor Gabriel Diniz, 28 anos, e dos pilotos alagoanos Gabriel Abraão Farias, 27, e Linaldo Xavier Rodrigues, 37, que estavam na aeronave. Com a ajuda de bombeiros e policiais que isolavam a área, situada dentro de um manguezal, oficiais do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à FAB, recolheram documentos e destroços do monomotor pilotado pelas vítimas. Eles também tiraram fotos, gravaram imagens e colheram depoimentos de moradores que viram a queda. 
O recolhimento das peças agilizou-se assim que a maré do mangue foi abaixando. As primeiras partes recolhidas foram os assentos e partes da fuselagem, sendo que algumas delas estavam parcialmente enterradas no mangue, por força da queda. Um pedaço de uma das asas do monomotor foi achado a aproximadamente 400 metros de distância do restante do local da queda e foi recolhido ontem mesmo pelos agentes. Documentos da aeronave e das vítimas, entre outros pertences, já tinham sido igualmente recolhidos pela polícia instantes depois da queda e foram repassados aos investigadores da PF. Os trabalhos terminaram ao final da tarde, quando o motor da aeronave foi recolhido. 
Depoimentos preliminares apontam que o monomotor, pertencente ao Aeroclube de Alagoas, teria perdido o controle após um suposto desprendimento de uma das asas. Também não é descartada a hipótese de problemas mecânicos, nem a de um possível erro de procedimento. A análise das peças e do motor será cruzada com outras informações, como as do plano de voo e as condições de tempo e visibilidade na região do litoral sergipano no momento da queda. A FAB informa que o objetivo da investigação do Cenipa, sem tempo determinado, é apontar fatores que podem ser corrigidos e aperfeiçoados para prevenir a ocorrência de outros acidentes aéreos. 
Já a Polícia Federal afirma que entrou no caso para apurar indícios de um possível crime federal, já que houve descumprimento de uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A aeronave estava registrada na categoria de instrução e não tinha permissão para fazer transporte de passageiros. No entanto, o pai do piloto Abraão Farias, Erivaldo Farias, disse a jornalistas alagoanos que o filho teria sido contratado por Gabriel Diniz para levá-lo entre Salvador e Maceió, ao preço de R$ 4 mil, contrariando a informação inicial do Aeroclube de Alagoas de que o cantor estava de carona no voo. A Anac interditou cautelarmente as atividades do Aeroclube e instaurou um procedimento administrativo que pode resultar no indiciamento criminal de possíveis responsáveis. 
Funerais – Os corpos das três vítimas foram liberados ao longo da noite de segunda-feira pelo Instituto Médico-Legal (IML), em Aracaju, e seguiram durante a madrugada para suas cidades de origem. O corpo de Gabriel Diniz foi velado no Ginásio Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa (PB), em uma homenagem que reuniu milhares de pessoas, entre fãs, parentes e muitos amigos próximos, como os cantores Wesley Safadão e Xandy Avião. Após a celebração de uma missa, o caixão seguiu para o enterro em um cemitério da capital paraibana. O corpo do piloto Abraão Farias também foi velado e sepultado ontem, no bairro Benedito Bentes, em Maceió (AL). Já o de Linaldo Xavier, 37, foi enterrado em sua cidade natal, Água Branca, próxima à divisa com Sergipe.  (Gabriel Damásio)

Equipes da Polícia Federal (PF) e da Força Aérea Brasileira (FAB) passaram todo o dia de ontem em trabalhos de campo na região do povoado Porto do Mato, em Estância (Sul), onde um avião monomotor caiu na tarde de anteontem. O acidente provocou a morte do cantor Gabriel Diniz, 28 anos, e dos pilotos alagoanos Gabriel Abraão Farias, 27, e Linaldo Xavier Rodrigues, 37, que estavam na aeronave. Com a ajuda de bombeiros e policiais que isolavam a área, situada dentro de um manguezal, oficiais do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à FAB, recolheram documentos e destroços do monomotor pilotado pelas vítimas. Eles também tiraram fotos, gravaram imagens e colheram depoimentos de moradores que viram a queda. 
O recolhimento das peças agilizou-se assim que a maré do mangue foi abaixando. As primeiras partes recolhidas foram os assentos e partes da fuselagem, sendo que algumas delas estavam parcialmente enterradas no mangue, por força da queda. Um pedaço de uma das asas do monomotor foi achado a aproximadamente 400 metros de distância do restante do local da queda e foi recolhido ontem mesmo pelos agentes. Documentos da aeronave e das vítimas, entre outros pertences, já tinham sido igualmente recolhidos pela polícia instantes depois da queda e foram repassados aos investigadores da PF. Os trabalhos terminaram ao final da tarde, quando o motor da aeronave foi recolhido. 
Depoimentos preliminares apontam que o monomotor, pertencente ao Aeroclube de Alagoas, teria perdido o controle após um suposto desprendimento de uma das asas. Também não é descartada a hipótese de problemas mecânicos, nem a de um possível erro de procedimento. A análise das peças e do motor será cruzada com outras informações, como as do plano de voo e as condições de tempo e visibilidade na região do litoral sergipano no momento da queda. A FAB informa que o objetivo da investigação do Cenipa, sem tempo determinado, é apontar fatores que podem ser corrigidos e aperfeiçoados para prevenir a ocorrência de outros acidentes aéreos. 
Já a Polícia Federal afirma que entrou no caso para apurar indícios de um possível crime federal, já que houve descumprimento de uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A aeronave estava registrada na categoria de instrução e não tinha permissão para fazer transporte de passageiros. No entanto, o pai do piloto Abraão Farias, Erivaldo Farias, disse a jornalistas alagoanos que o filho teria sido contratado por Gabriel Diniz para levá-lo entre Salvador e Maceió, ao preço de R$ 4 mil, contrariando a informação inicial do Aeroclube de Alagoas de que o cantor estava de carona no voo. A Anac interditou cautelarmente as atividades do Aeroclube e instaurou um procedimento administrativo que pode resultar no indiciamento criminal de possíveis responsáveis. 

Funerais –
Os corpos das três vítimas foram liberados ao longo da noite de segunda-feira pelo Instituto Médico-Legal (IML), em Aracaju, e seguiram durante a madrugada para suas cidades de origem. O corpo de Gabriel Diniz foi velado no Ginásio Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa (PB), em uma homenagem que reuniu milhares de pessoas, entre fãs, parentes e muitos amigos próximos, como os cantores Wesley Safadão e Xandy Avião. Após a celebração de uma missa, o caixão seguiu para o enterro em um cemitério da capital paraibana. O corpo do piloto Abraão Farias também foi velado e sepultado ontem, no bairro Benedito Bentes, em Maceió (AL). Já o de Linaldo Xavier, 37, foi enterrado em sua cidade natal, Água Branca, próxima à divisa com Sergipe.  (Gabriel Damásio)

 

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