Sábado, 14 De Setembro De 2024
       
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Emília quer trazer de volta o caos deixado por João Alves Filho em Aracaju


Publicado em 11 de maio de 2024
Por Jornal Do Dia Se


 
Gilvan Manoel
gilvanmanoel@jornaldodiase.com.br
 
A vereadora Emília Correia (PL), pré-candidata à Prefeitura de Aracaju, aproveitou as chuvas torrenciais que caíram na capital na manhã de quarta-feira (8)  para atacar o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT). “Chuva não é, e nunca será o problema, mas a falta de ações efetivas ao longo do ano para minimizar estas situações, sim. Todo mundo já sabe qual o período chuvoso na capital, mas esperam chegar para agir. As consequências são essas. A população completamente vulnerável. Pedindo socorro”, discursou a vereadora, não em defesa da população, mas na caça ao voto.
Entusiasmada apoiadora da gestão João Alves Filho (2013-2016), que interrompeu o ciclo de crescimento na cidade após amplo desenvolvimento a partir de 1985, Emília não enxergava defeitos na administração do aliado. Ao invés de denunciar o descalabro que viveu a Prefeitura de Aracaju naqueles anos, fazia discursos defendendo o caos e o atraso no pagamento dos servidores públicos.
Hoje tenta se apresentar como a solução para a suposta crise que enxerga viver a cidade, aliada aos irmãos Amorim, o que há de pior na política sergipana. Ela ressuscitou politicamente a família, que utiliza métodos nada republicanos em busca de seus objetivos políticos e econômicos. O ex-senador Eduardo Amorim (PSDB) pode vir a ser o seu candidato a vice-prefeito, já que o irmão Edvan é quem controla o PL e pode criar dificuldades na estruturação da campanha, caso não seja atendido em seus pleitos.
Emília tem identificação forte com o bolsonarismo, apesar de ser tentando se esconder durante a visita que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez ao estado no mês de passado. Foi eleitora entusiasmada do ex-presidente e, em 2022, fez campanha forte em defesa de sua candidatura, combatendo o presidente Lula (PT).
Quando Edvaldo assumiu o seu terceiro mandato, em 1º de janeiro de 2017, Aracaju vivia o caos. Nos últimos dias da administração João Alves Filho, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Clóvis Barbosa de Melo, era quem estava sendo o prefeito de fato. Era ele quem administrava os recursos da PMA para tentar concluir o pagamento dos servidores e, de última hora, as contas de energia para evitar que o novo prefeito assumisse com o seu gabinete às escuras.
Governador por três mandatos e um dos maiores líderes de sua geração, João Alves foi o pior prefeito da história recente de Aracaju. Deu calote em todo mundo, não pagou os servidores, fechou os postos de saúde e unidades de emergência, aumentou os impostos, criou taxas, suspendeu a merenda das crianças nas escolas e, segundo o vice-prefeito José Carlos Machado da época, “fechou os olhos para a roubalheira escancarada que seria praticada por seus secretários”.
Qualquer prefeito com uma gestão como a de João Alves teria sido preso ou, no mínimo, afastado do cargo pelos órgãos de controle – o Ministério Público e o Tribunal de Contas. Contra João nada aconteceu. Ele podia tudo. João Alves repetiu em Aracaju o que o seu antigo aliado, Divaldo Suruagy, fez com Alagoas em seu último governo, quando quebrou o estado.
As ações dos órgãos de controle contra a Prefeitura de Aracaju não foram contundentes porque os órgãos de controle decidiram preservar a história que João Alves Filho construiu como governador do Estado por três mandatos. Suas gestões no governo, no entanto, não tiveram nada a ver com o caos que ele implantou na PMA.
Quando assumiu em 2017, em poucos meses, Edvaldo regularizou os salários dos servidores, reabriu postos de saúde, normalizou a merenda escolar, recuperou a sofrida malha viária da cidade e o município voltou a crescer, atraindo novos investimentos em todos os setores, inclusive na área de tecnologia.
É a prefeitura do período de João Alves Filho, no entanto, que a vereadora Emília Correia sonha em trazer de volta para o povo aracajuano. Resta saber se terá coragem de defender a sua administração durante a campanha eleitoral.
Emília é uma extremista de direita, controlada pelos irmãos Edvan e Eduardo Amorim e vinculada a Bolsonaro. E neste sábado estará com Michelle Bolsonaro durante o encontro do PL Mulher.
 

Pintura sobre tela de Edidelson Silva

DPVAT de volta
Do senador Rogério Carvalho (PT), que votou a favor do projeto que determina a volta da cobrança do seguro para cobrir indenizações a vítimas de acidentes de trânsito, conhecido anteriormente como DPVAT: “A gente precisa relembrar os motivos torpes pelos quais ou pelo qual o DPVAT foi extinto: por uma briga política!”.
E completou: “Por uma briga de partido entre o ex-presidente Bolsonaro e outro membro do PSL, o seguro DPVAT foi extinto, não deixando nada no lugar, nenhum saldo cobrindo e segurando aqueles que eram vítimas de acidente. Muitas pessoas pobres neste país utilizam o seguro como única alternativa quando sofrem um acidente. Estamos preocupados com a segurança e com os direitos da população. DPVAT não é imposto”.

Agenda em Brasília
O presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, participará, nesta segunda-feira (13), em Brasília, de uma série de reuniões – no Palácio do Planalto e no Senado – para debater a contribuição previdenciária dos municípios. A primeira reunião será com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha. Em seguida, Edvaldo será recebido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
A audiência no Palácio do Planalto estava marcada para a semana passada, mas precisou ser adiada em virtude dos esforços do Governo Federal para auxiliar o Rio Grande do Sul, que sofre com as fortes chuvas. Além de Edvaldo, a reunião contará com a presença dos presidentes da Confederação Nacional de Município (CNM), Paulo Ziulkoski, e da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Ary Vanazzi.
Às 15h, da segunda, Edvaldo se reúne com Rodrigo Pacheco. A convite do senador, ele participará de uma sessão de Debates Temáticos no Plenário da Casa para tratar sobre a situação financeiro-orçamentária dos municípios brasileiros.

Alimentação na UFS
A Universidade Federal de Sergipe decidiu manter em funcionamento o Restaurante Universitário durante o período de greve dos professores, que será iniciada na próxima segunda-feira (13).
O reitor Valter Santana, a UFS entende a importância da alimentação estudantil para a comunidade universitária. “A decisão é para garantir que esses alunos tenham uma condição de estar na universidade, de se mobilizar para, inclusive, proteger a universidade e lutar dentro das reivindicações dos movimentos grevistas, para que esse também seja um momento de aprendizado. Compensando no bem-estar e na qualidade da permanência desses alunos, a política estudantil de alimentação será mantida”, explica.
As refeições serão mantidas em todos os campi da instituição, incluindo o Campus de Lagarto, que também ofertará alimentação a partir da data de início do ano letivo de 2024: 20 de maio. O Campus de São Cristóvão continuará com o serviço de self-service, enquanto os restaurantes dos campi do interior necessitam agendamento da refeição, seja para almoço ou jantar.

Tributo a Luiz Antonio
A Academia Sergipana de Letras prestará um tributo ao escritor Luiz Antonio Barreto, seu antigo integrante, que foi um dos mais entusiasmados e importantes intelectuais do estado de Sergipe. O professor Jorge Carvalho do Nascimento, integrante da cadeira 34 da ASL e presidente da Academia Sergipana de Educação, é quem fará a palestra.
Será nesta segunda-feira (13), às 15 horas, no auditório da academia (Rua Pacatuba, 288, 1º andar, centro).

Rodovias esburacadas
O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) voltou a abordar a situação crítica das rodovias estaduais. Georgeo apontou problemas atuais nas cidades de Nossa Senhora de Lourdes, Divina Pastora, Itabaianinha, Muribeca, Japoatã, entre outras.
“Estamos com uma rodovia interrompida no trecho entre os municípios de Riachuelo e Divina Pastora por conta de um buraco. Por causa disso foi feito um desvio que tem atrapalhado a rotina de muitos motoristas”, denunciou o deputado.
“Em Muribeca, a cabeceira da ponte teve um rompimento e o aterro desceu. E outras rodovias como em Itabaianinha, a que liga os municípios de Japoatã a Propriá, e a que liga a sede do município de Nossa Senhora de Lourdes ao povoado Escurial também estão com problemas”, completou.

Contas das prefeituras
Do professor José Afonso Nascimento em suas redes sociais: “Tenho uma velha curiosidade sobre como as 75 prefeituras prestam contas ao TCE de Sergipe. Soube que não usam os seus contadores, funcionários públicos. Longe disso. Contratam escritórios de contabilidade para fazer os relatórios. Verdade? Quais são esses escritórios ou empresas de contabilidade? Têm algum vínculo com funcionários do TCE, encarregados de sua fiscalização? Agradeço a quem puder me ajudar a compreender como funciona a prestação de contas das nossas prefeituras”.

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