Segunda, 02 De Dezembro De 2024
       
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GRUPO FORNECIA ATESTADOS FALSOS


Publicado em 15 de setembro de 2012
Por Jornal Do Dia


Jaleco, equipamentos e dinheiro apreendidos com o grupo

OS ATESTADOS FALSOS APREENDIDOS

Policiais da 2ª Delegacia Metropolitana (2ª DM) prenderam em flagrante na manhã de ontem, no Centro de Aracaju, cinco acusados de produzir e entregar atestados médicos admissionais e demissionais produzidos ilegalmente. O grupo investigado era formado pelos acusados Cleverton Cardoso Santos, 24 anos, Maria Regina Santos Almeida, 30, Anne Stephane Dantas de Rezende, 18, e uma adolescente de 17 anos. Todos foram autuados pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato e falsidade ideológica.

A clínica, que oferecia assessoria de segurança e medicina do trabalho, além de exames ocupacionais e profissionais, vinha sendo investigada há mais de um mês pela polícia. Segundo o delegado responsável Marcelo Hercos, após uma denúncia anônima, foi realizada campana pelos policiais próximo ao local informado e foi possível abordar uma suposta paciente da quadrilha que tinha acabado de receber um atestado."De posse desse atestado fomos até a clínica informada e observamos alguns pacientes e quatro funcionários, dentre eles um indivíduo que estava de jaleco e se passava por médico e uma adolescente.

Após questionado, Cleverton admitiu que não era médico, e que o mesmo estava viajando e os atestados já estavam pré-assinados e eram apenas preenchidos no local," informou o delegado.

Os pacientes foram ouvidos e falaram que acreditavam que estavam sendo atendidos realmente por um médico formado e que pagaram a quantia de R$ 25 pelo exame. "No local foram apreendidos vários atestados, já assinado pelo médico, um carimbo do médico, R$ 160 em dinheiro, um estetoscópio e um tensiômetro, um monitor de pressão arterial de pulso, um cheque, seis livros sendo dois de controle de caixa", concluiu Hercos. Ainda segundo a polícia, o grupo agia com uma assinatura e carimbo de um médico cardiologista registrado pelo Conselho Regional de Medicina de Sergipe (Cremese). O profissional está sendo investigado e também pode ser processado.

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