Hemose: Campanha destaca importância de ser doador de Medula Óssea
Publicado em 20 de setembro de 2022
Por Jornal Do Dia Se
O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) prossegue com as ações informativas para ampliação do cadastro junto ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) por meio da campanha: Você pode colorir a vida de alguém, seja um doador de medula óssea.
Sergipe conta atualmente com, 51.392 mil pessoas cadastradas no Redome. Em 2021, foram efetivados 1.821 novos cadastros e de janeiro até a primeira quinzena de setembro, mais 1.122.
“Desenvolvemos ao longo do ano diversas iniciativas individuais e em parcerias com entidades como GAAC e AACASE onde sensibilizamos o público, para se tornar um candidato a doador de medula óssea”, explica a assistente social e gerente de Ações Estratégicas, Rozeli Dantas ao frisar que o trabalho é contínuo.
O transplante de medula óssea é indicado no tratamento de doenças como a leucemia, linfomas e mielomas, entre outras patologias. A chance de encontrar um doador compatível é, em média, de uma em100 mil doadores não aparentados. Ampliar o número de doadores aumenta a possibilidade de se encontrar pessoas compatíveis.
Devido importância da valorização do cadastro a Associação Mundial de Doadores de Medula, instituiu o terceiro sábado de setembro, como Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, este ano, celebrado no dia17. O objetivo da data é promover a conscientização da população no Brasil e em outros 55 Países que aderiram ao cadastro, sobre as condições para se tornar um doador de medula óssea.
Para doar, é preciso estar saudável, ter entre 18 e 35 anos e procurar o Hemose portando um documento oficial com foto. O voluntário à doação assinará um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), e preencherá uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue (5ml) do candidato a doador.
Na etapa seguinte essa amostra de sangue passa por análises de Histocompatibilidade (HLA) – um teste de laboratório para identificar as características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.
Os dados pessoais e o tipo de HLA são inseridos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Quando houver um paciente com possível compatibilidade, o doador será consultado para decidir quanto à doação.