Sexta, 11 De Outubro De 2024
       
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Homem é denunciado por violência doméstica


Publicado em 27 de agosto de 2024
Por Jornal Do Dia Se


Milton Alves Júnior

Deve ser encaminhado para audiência de custódia na manhã desta terça-feira (27), um homem que foi abordado por agentes da Polícia Militar, e encaminhado para prestar depoimento em uma delegacia de Aracaju, após ser denunciado por cometer sucessivas agressões físicas e verbais contra a respectiva esposa. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), uma viatura da PMSE foi acionada por denunciantes anônimos, após suspeita de prática criminal em uma residência localizada no bairro Santos Dumont, zona Norte de Aracaju. A recorrência destas agressões foi confirmada por testemunhas que residem nas imediações do casal. Bem como pela própria vítima.
Conforme registrado no Boletim de Ocorrência preenchido pelos policiais militares, ao acessar as dependências internas do imóvel foi possível se deparar com a mulher com elevado sinal de pânico e chorando muito. Já no início do diálogo a vítima revelou que o relacionamento estava insustentável, mas piorou ao longo dos últimos meses. Devido a continuidade das investigações, a identidade de ambos não foi revelada. Profissionais da psicologia indicam que relacionamentos tóxicos e abusivos são um problema comum na vida de diversas pessoas. Elas costumam ser manipuladas e humilhadas, também se tornando vítimas de um controle excessivo por parte do parceiro. Dessa forma, se sentem desvalorizadas, incompetentes e inseguras.
Estes sinais formam a base para a ampliação da gravidade destes casos, inclusive, com a multiplicação de feminicídio. O Brasil registrou 1.463 casos de mulheres que foram vítimas de feminicídio no ano passado – ou seja, cerca de 1 caso a cada 6 horas. Esse é o maior número registrado desde que a lei contra feminicídio foi criada, em 2015. O número também é 1,6% maior que o de 2022, segundo o relatório publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). No estado de Sergipe, entre os anos de 2022 e 2023 foram notificados 35 vítimas de feminicídio. Apenas 9% das vítimas registraram boletim de ocorrência e, dessas, só 6% buscou uma medida protetiva contra os agressores.

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