Quarta, 04 De Dezembro De 2024
       
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IML, Criminalística e Identificação param por 12 horas


Publicado em 11 de setembro de 2012
Por Jornal Do Dia


Os policiais civis iniciaram paralisações temporárias

Cumprindo o que estava prometido desde o dia 29 de agosto, aconteceu ontem a primeira das três paralisações convocadas pelos servidores da Coordenadoria Geral de Perícias (Cogerp), órgão da Secretaria da Segurança Pública (SSP) que reúne os institutos de Criminalística, Médico Legal (IML) e de Identificação Carlos Menezes (IICM). Durante 12 horas entre 7h e 19h, quase todos os serviços dos três órgãos foram interrompidos e não foram executados, incluindo perícias em locais de crime, exames de corpo delito, laudos técnicos requisitados para inquéritos policiais e emissão de documentos.

A única exceção foi o registro das ocorrências de mortes violentas, com a respectiva remoção dos corpos. A princípio, este serviço não seria executado e nem mesmo os corpos recolhidos durante a madrugada seriam liberados para o sepultamento. No entanto, após o protesto de parentes das vítimas que já aguardavam a liberação, o comando do movimento reavaliou a questão e, levando em conta o sofrimento das famílias, decidiu liberar os corpos já registrados.

Ficou decidido ainda que os corpos das mortes ocorridas durante as 12 horas da paralisação seriam recolhidos normalmente, mas só seriam liberados depois das 19h de ontem. Segundo o balanço final, quatro cadáveres foram levados para o IML durante a paralisação, sendo um trazido de Itabaiana (Agreste), um de Neópolis (Baixo São Francisco) e outros dois do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), na capital.

Os servidores da Cogerp reclamam dos baixos salários, da falta de pessoal e das condições precárias de trabalho, além de protestar contra um projeto de lei do governo estadual que poderá, segundo informações da categoria, devolver antigos servidores da Cogerp que foram cedidos por outros órgãos estaduais.

Segundo o presidente interino do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), Fábio Dantas, a paralisação de ontem foi uma "advertência" ao governo para que negocie as reivindicações da categoria.

O Sinpol reafirma que uma greve dos servidores por tempo indeterminado não está descartada. Ela será decidida em uma assembléia marcada para às 7h do próximo dia 26. Antes, os servidores farão outras duas paralisações de advertência: uma de 24 horas, entre 17 e 18 de setembro, e outra com 48 horas de duração, que começará às 7h do dia 24, indo até o dia da assembléia. 

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