Incêndio destrói estabelecimento comercial no centro

Milton Alves Júnior

Por tempo indeterminado, segue em investigação as possíveis causas do incêndio que destruiu um estabelecimento comercial localizado na esquina das ruas Capela e Divina Pastora, próximo ao terminal Luiz Garcia, região central de Aracaju. Pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM) foi constatado que as chamas tiveram início por volta das 8h, poucos minutos após a loja ter sido aberta para o público geral; sem apresentar ferimentos ou necessitar de acolhimento hospitalar em virtude da inalação de fumaça, 17 pessoas estavam no interior da loja, sendo 14 funcionários e três clientes. Todos conseguiram sair antes da primeira equipe de resgate chegar ao local.
O trabalho de controle e combate às chamas durou mais de três horas, e foi preciso bloquear trechos da Rua Lagarto com Divina Pastora; cruzamento entre a Avenida Mamede Paes Mendonça com Rua Capela; Travessa Helio Ribeiro com Rua Santo Amaro; e no cruzamento entre a Travessa João Quintiliano da Fonseca com Avenida Carlos Firpo. Este trabalho foi desenvolvido por agentes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), e da Polícia Militar. Durante o turno da tarde houve nova ação buscando minimizar os riscos de reativação das chamas, além do início dos estudos que buscam identificar o nível de periculosidade causado pelo calor extremo nas estruturas físicas.
Responsável por coordenar os trabalhos operacionais, a tenente-coronel Carla Cristina – do Corpo de Bombeiros, destacou a brevidade para chegar ao local do incêndio após a primeira notificação junto ao departamento de urgência da corporação. Devido a intensidade do fogo, pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE) foram acionadas seis guarnições dos quartéis: Central, da Orla de Atalaia e da cidade de Nossa Senhora do Socorro – região metropolitana da capital sergipana. O estabelecimento parcialmente destruído é especializado em revender produtos compostos por couro sintético, plástico, espuma e tecidos, a exemplo de bolsas, mochilas e pochetes.
Foram utilizados cerca de 100 mil litros de água, além de Líquido Gerador de Espuma (LGE). “Todo o fogo já foi debelado. Estamos no período de rescaldo e monitorando todo o espaço. Esse rescaldo é importante para que evite uma reignição. As temperaturas lá ainda estão bastante altas, então, esse rescaldo e esse resfriamento vai ficar até que se sane totalmente essa ocorrência”, disse a tenente-coronel Carla Cristina. A expectativa é que o serviço de perícia seja procedido por técnicos da Diretoria de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros, e receba o apoio de profissionais da Defesa Civil Municipal. A previsão média é que um relatório possa ser apresentado em até 30 dias úteis.