Sexta, 07 De Fevereiro De 2025
       
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Internamentos de crianças com síndromes respiratórias aumentam


Publicado em 24 de agosto de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Entre essa parcela da população, espera-se vacinar 23.132 crianças, no entanto, somente 6.017 foram levadas pelos responsáveis para a primeira dose. Destas pouco mais de seis mil, apenas 1.557 retornaram para a segunda dose. Os dados são do dia 28 de setembro.

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), vem reforçando a importância da vacinação contra covid-19 em crianças de 3 e 4 anos de idade, no entanto, mesmo com todas as estratégias adotadas, a cobertura vacinal continua baixa. Por consequência, é justamente este o público em que os casos de internamento por síndromes respiratórias agudas graves cresceram cerca de 50% nas últimas três semanas, na capital, conforme apontam os dados do Boletim Epidemiológico divulgado pela SMS.
De acordo com a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, o público de crianças de 0 a 4 anos, dentro da faixa de 0 a 17 anos, corresponde ao maior número de internamentos confirmados por covid-19, em 2022, quando comparado com 2020 e 2021, com 84% dos casos. Os atendimentos de casos de síndromes gripais em crianças de 0 a 9 anos também cresceram cerca de 12% nas últimas semanas, com índices mais expressivos entre crianças de até quatro anos.
“Isso demonstra que, como é um público que estava desprotegido de vacina, até aproximadamente cerca de um mês e meio, está mais suscetíveis a, se contaminadas, evoluírem para casos mais graves, com necessidade de internações, como já tem sido demonstrado, inclusive, com possível evolução de óbitos. Mas, agora, já temos a vacina disponível para esse público de pelo menos 3 e 4 anos. É extremamente importante que os responsáveis levem essas crianças que já estão nessa faixa etária para se vacinarem porque, objetiva e cientificamente, já está demonstrado que essa é a faixa etária que tem internado muito, tanto por covid-19 como por sintomas respiratórios relacionados a vários outros vírus”, destaca a secretária.
Ainda conforme a secretária Waneska, estudos divulgados recentemente pelo Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), o principal motivo que tem levado muitos pais e responsáveis a resistirem em levar as crianças para vacinação é o medo das reações adversas, no entanto, os próprios estudos demonstram que estas têm um percentual em torno de 0,01% e, quando ocorrem, apresentam sintomas de reação comum aos de outras vacinas incluídas no calendário das crianças.
“Pode haver um pouco de cansaço na criança ou dor local da vacina, que é o motivo de maior relato dos pais, porém os benefícios da vacina superam essas reações, já que os estudos também demonstram a capacidade muito grande de elas apresentarem sintomas mais leves da doença, quando estão imunizadas”, explica a gestora.

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