Quarta, 26 De Março De 2025
       
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Motoristas do Samu continuam em greve


Publicado em 07 de fevereiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


A paralisação dos motoristas do Samu continua

Milton Alves Júnior

Sem entrar em acordo com o governo de Sergipe, condutores de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), permanecem de braços cruzados por tempo indeterminado. Desde a segunda-feira da semana passada, dia 31 de janeiro, as UTI’s móveis continuam trabalhando com 100% da frota; o impacto operacional – de 30% -, segue sendo protagonizado com exclusividade por ambulâncias que compõe o serviço de suporte básico. Em decorrência da falta de diálogo e avanço nas discussões entre a classe trabalhadora e o Poder Executivo Estadual, os servidores não descartam a possibilidade de ampliar ainda esta semana o percentual de ambulâncias paradas.
De acordo com Robério Batista, diretor presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância de Sergipe (Sindconam), por se tratar de um serviço essencial, a Constituição Federal permite que os profissionais ampliem até 40% do índice atual de ambulâncias estacionadas. A greve – definida em assembleia promovida pelos servidores no dia 19 de janeiro -, tem como principal objetivo pressionar o governo do estado para conceder reajuste anual, com aumento real, conforme previsto na legislação trabalhista. Os condutores alegam que a recomposição inflacionária da categoria está há quase uma década sem a correção do salário frente à inflação.
“Estamos há uma semana em protesto seguido, respeitando o limite de ato grevista detrimento por Lei, mas mesmo assim o governador Belivaldo Chagas, nem algum secretário com poder de gestão nos convidou para discutir esse assunto. Como não identificamos nenhum avanço possível nessa luta de classe, a perspectiva é que a atual porcentagem de 30% da frota parada, possa subir mais nas próximas 48h. Estamos tentando minimizar o impacto imposto ao cidadão que precisa do serviço, mas infelizmente falta interesse por parte do governo em atender aos nossos pleitos”, denunciou o presidente sindical. Até o início da noite de ontem a administração estadual não havia se manifestado oficialmente sobre o assunto.

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