Terça, 13 De Maio De 2025
       
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MPSE acompanha transição da gestão da Maternidade Lourdes Nogueira


Publicado em 01 de maio de 2025
Por Jornal Do Dia Se


ASPECTO DA REUNIÃO REALIZADA NA SEDE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL (Divulgação/MPSE)

O Ministério Público de Sergipe, por meio da 9ª Promotoria de Justiça dos Direitos à Saúde, realizou mais audiência para acompanhar o processo de transição da gestão da Maternidade Lourdes Nogueira (MLN), situada em Aracaju. A reunião foi conduzida pela Promotora de Justiça Alessandra Pedral e contou com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), da atual e da futura organização social gestora da unidade, além de médicos e entidades de classe.
A audiência ocorreu em formato híbrido, e teve como objetivo principal discutir a substituição da atual gestora, o Instituto Nacional de Tecnologia da Saúde (INTS), pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH), que assumirá o gerenciamento da maternidade a partir do dia 1º de maio.
Durante a reunião, a equipe do INTS informou que não há pendências quanto às escalas médicas e ao fornecimento de insumos, e que a transição tem sido conduzida de forma colaborativa. Entretanto, foi registrado que os cateteres considerados inadequados – conforme apontado em audiência anterior – já foram recolhidos, mas ainda não substituídos pelo modelo ideal, o que deverá ser ajustado pela nova gestão.
O IGH apresentou seu histórico de atuação em unidades de saúde em diversas regiões do país, bem como o cronograma de implantação dos serviços na Maternidade Lourdes Nogueira. A nova gestora comunicou também que já iniciou as tratativas com os profissionais que atualmente atuam na unidade, com o objetivo de manter as equipes de trabalho.
Um dos pontos centrais debatidos foi a proposta de redução no número de profissionais nas escalas de obstetrícia. Atualmente, os turnos são compostos por quatro médicos, e a nova proposta previa a redução para três. Representantes do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) e da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado (Sosepe) manifestaram preocupação com o possível impacto na qualidade da assistência à população e sugeriram a manutenção da estrutura atual de plantões.
Após ampla discussão, ficou acordado que a nova gestora manterá o padrão atual das escalas médicas durante os primeiros 30 dias de atuação, período que servirá para observação e avaliação da necessidade de eventuais ajustes. Qualquer alteração futura deverá ser devidamente fundamentada e comunicada ao Ministério Público de Sergipe, por meio da Secretaria Municipal de Saúde.

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