Quarta, 04 De Dezembro De 2024
       
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Não sai acordo entre governo e professor


Publicado em 20 de maio de 2015
Por Jornal Do Dia


BELIVALDO CONDUZIU REUNIÃO COM DIRETORES DO SINTESE

Em audiência durante a manhã desta terça-feira, 19, no Palácio de Despachos, o vice-governador Belivaldo Chagas, juntamente com os Secretários de Estado da Educação e da Fazenda receberam os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Sergipe (Sintese). Chagas fez um apelo aos professores para que suspendam a greve e voltem às salas de aula. A categoria parou suas atividades nesta segunda-feira, 18.
"Queremos o índice de reajuste para o ano de 2015 para os professores de todos os níveis, mas a pauta é ampla", esclareceu a presidente do Sintese, professora Angela Melo.

Após a apresentação do pleito pelos membros da entidade, com as devidas considerações do Secretário de Estado da Educação, Jorge Carvalho, e do relato do secretário da Fazenda, Jeferson Passos, sobre a atual e notória dificuldade financeira do Estado, não se chegou a uma decisão. No entanto, o vice-governador e secretário chefe da Casa Civil, Belivaldo Chagas, garantiu a continuidade do diálogo com a categoria.
"Vamos continuar conversando da maneira mais transparente e cordial possível para que gente encontre uma solução. Também gostaria de fazer um apelo, visto que vocês têm assembleia amanhã, no sentido de suspenderem a greve e continuar dialogando com o Governo até que a gente encontre uma forma de resolver a questão", pediu Belivaldo durante a reunião.
O secretário de Estado de Comunicação, Sales Neto, a superintendente executiva da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão  Lucivanda Nunes, e a deputada professora Ana Lúcia Menezes também participaram da audiência.

Dificuldades – O secretário da Fazenda foi bastante enfático ao afirmar aos presentes que o Estado não tem condições financeiras de arcar com o impacto do reajuste proposto. "A dificuldade financeira do Estado é real e o cenário não nos permite espaço para conseguir respaldo econômico e financeiro para um reajuste de 13,1%, principalmente pelo impacto que isto significaria na folha da previdência, onde o governo já tem um comprometimento muito elevado", argumentou, lembrando que a despesa com os inativos é a que mais cresce.

Durante as discussões, o Sintese apontou ainda uma distorção em relação aos índices relativos aos recursos do Fundeb, divulgados pelas secretarias da Educação e da Fazenda. Diante das dúvidas, o secretário Jeferson Passos agendou para esta quarta-feira, 20, às 15 horas na Seed, um encontro com técnicos responsáveis de cada pasta, juntamente com representantes do Sindicato para dirimir quaisquer possíveis dúvidas existentes.

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