Quarta, 24 De Abril De 2024
       
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NEM SEMPRE É COMO SE PENSA


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Publicado em 19 de dezembro de 2019
Por Jornal Do Dia


 

* Rômulo Rodrigues
Na quinta feira, 02 de dezembro, fui convidado do amigo Jorge Carvalho, na sessão de instalação da Academia Sergipana de Educação no auditório do Tribunal de Justiça de Sergipe e, não foi um evento enfadonho como meu preconceito com essas solenidades me levava a crer.
Ao contrário, fui aos poucos me sentindo entusiasmado com o vigor de figuras ilustres que já venceram as barreiras dos 70, 80 e até 90 anos, que se mostravam orgulhosos de terem dado o máximo se si pela Educação.
A maior surpresa, no entanto, veio no discurso final, proferido pelo presidente da diretoria recém-empossada, o professor Jorge Carvalho.
Como bom mestre Jorge deu uma aula de História e foi então que fiquei sabendo que no ano de 384 antes do nascimento de Cristo, nos subúrbios da cidade de Atenas, na Grécia, Platão estabeleceu a primeira instituição que recebeu o nome de Academia, posto que, reuniu seus discípulos em um Jardim de Oliveiras que no passado pertencera a Akademus, herói grego que revelou aos Gêmeos divinos  Castor e Pólux o lugar onde Teseu havia escondido Helena de Tróia. Por isso, Academia foi o primeiro nome dado à Escola de Atenas.
A Escola de Plantão reuniu sábios interessados em aprender sempre mais, consagrando a Dialética de Sócrates, buscando o conhecimento por intermédio do debate, através do questionamento. Era a negação da Escola de Esócrates que buscava o saber pela mera repetição do conhecido. "Ouso dizer que a erudita narrativa do Mestre me desarnou para entender que foi a primeira vitória do saber sobre as Redes Sociais, dos Fake News".
Se aqueles 57 milhões de abestados e abestadas tivessem o mínimo de conhecimento sobre a Escola de Platão não teriam votado no estrupício do Bolsonaro, não teriam ungido um bandido como herói, e o Brasil já estaria sendo a 5ª economia do mundo com pleno emprego, com os direitos trabalhistas respeitados e o Salário Mínimo na casa dos R$ 1.400.
Salve Platão que há 2403 anos enxergou que era preciso combater o mal que iria ser causado quando a acelerada revolução tecnológica inventasse uma comunicação tão rápida que surpreenderia ao próprio Sócrates, ao fazer surgir milhões de imbecis em um País que seria ocupado por portugueses, exatamente 1884 anos após ser confrontado e derrotado por quem consagrou a Dialética de Sócrates.
 Platão, que é aclamado como Gênio entre os Gênios, mesmo não sendo sua intenção, deixou seu legado filosófico a respeito do amor real e o imaginário.
Não acredito ter sido a vontade dele, mas, em Sergipe, podemos identificar uma figura proeminente muito afetado por amores platônicos na pessoa do Prefeito Edvaldo Nogueira, muito beneficiado por amores assim, no passado, quando galgou degraus que nunca esperou subir tanto.
Como o uso do cachimbo deixa a boca torta, o Alcaide dá sinais de ter se embevecido com o papel de Keanu Reeves, no Advogado do Diabo, e passou a cultivar amores platônicos que poderão por fim à sua, até agora, bem sucedida carreira política.
Ganhando a eleição de 2016 após certas dificuldades na formação das chapas e depois, outra dificuldade que foi vencer o segundo turno, aproveitou o processo de 2018 para desencavar o platonismo de outrora e baldear a água com as declarações desprovidas de sinceridade a um político manjado, bem distante do seu passado e apoia-lo com um disfarce que não colou, deixando desconfianças nos aliados que o haviam colocado no estrelato.
Tudo indica que gostou da experiência e, encharcado de vaidade, agora expressa seu amor por um Deputado Federal que trabalha diuturnamente para destruir direitos da Classe Trabalhadora, esta sim, um amor verdadeiro do passado.
A importância de Sergipe ter materializado uma Academia de Educação, vem bem no momento em que o líder de pessoas com quem constrói uma nova aliança, insultou o Patrono da Educação no Brasil, laureado com mais de 30 títulos de Doutor Honoris Causa, pelas melhores Universidades do mundo e o prêmio da Educação pela Paz, da UNESCO.
Entendo que o momento é de somar pela defesa da Democracia e pelos legados dos que lutaram e até deram a vida em defesa dela e da soberania nacional. Porém, tudo tem limite, até para fazer alianças.
O ideal é fazer por inteiro com quem pensa igual, aí cabem todos; é possível aceitar, em parte, com quem pensa em parte.
O inaceitável é fazê-la e propaga-la com quem vendeu a alma ao Diabo para fazer fortuna pela política e se tornar um inimigo figadal da Classe Trabalhadora, atacando todos os direitos conquistados com muitas jornadas de luta e mentindo ao apresentar o Trabalho Intermitente como sendo algo vantajoso.
* Rômulo Rodrigues é militante político

* Rômulo Rodrigues

Na quinta feira, 02 de dezembro, fui convidado do amigo Jorge Carvalho, na sessão de instalação da Academia Sergipana de Educação no auditório do Tribunal de Justiça de Sergipe e, não foi um evento enfadonho como meu preconceito com essas solenidades me levava a crer.
Ao contrário, fui aos poucos me sentindo entusiasmado com o vigor de figuras ilustres que já venceram as barreiras dos 70, 80 e até 90 anos, que se mostravam orgulhosos de terem dado o máximo se si pela Educação.
A maior surpresa, no entanto, veio no discurso final, proferido pelo presidente da diretoria recém-empossada, o professor Jorge Carvalho.
Como bom mestre Jorge deu uma aula de História e foi então que fiquei sabendo que no ano de 384 antes do nascimento de Cristo, nos subúrbios da cidade de Atenas, na Grécia, Platão estabeleceu a primeira instituição que recebeu o nome de Academia, posto que, reuniu seus discípulos em um Jardim de Oliveiras que no passado pertencera a Akademus, herói grego que revelou aos Gêmeos divinos  Castor e Pólux o lugar onde Teseu havia escondido Helena de Tróia. Por isso, Academia foi o primeiro nome dado à Escola de Atenas.
A Escola de Plantão reuniu sábios interessados em aprender sempre mais, consagrando a Dialética de Sócrates, buscando o conhecimento por intermédio do debate, através do questionamento. Era a negação da Escola de Esócrates que buscava o saber pela mera repetição do conhecido. "Ouso dizer que a erudita narrativa do Mestre me desarnou para entender que foi a primeira vitória do saber sobre as Redes Sociais, dos Fake News".
Se aqueles 57 milhões de abestados e abestadas tivessem o mínimo de conhecimento sobre a Escola de Platão não teriam votado no estrupício do Bolsonaro, não teriam ungido um bandido como herói, e o Brasil já estaria sendo a 5ª economia do mundo com pleno emprego, com os direitos trabalhistas respeitados e o Salário Mínimo na casa dos R$ 1.400.
Salve Platão que há 2403 anos enxergou que era preciso combater o mal que iria ser causado quando a acelerada revolução tecnológica inventasse uma comunicação tão rápida que surpreenderia ao próprio Sócrates, ao fazer surgir milhões de imbecis em um País que seria ocupado por portugueses, exatamente 1884 anos após ser confrontado e derrotado por quem consagrou a Dialética de Sócrates.
 Platão, que é aclamado como Gênio entre os Gênios, mesmo não sendo sua intenção, deixou seu legado filosófico a respeito do amor real e o imaginário.
Não acredito ter sido a vontade dele, mas, em Sergipe, podemos identificar uma figura proeminente muito afetado por amores platônicos na pessoa do Prefeito Edvaldo Nogueira, muito beneficiado por amores assim, no passado, quando galgou degraus que nunca esperou subir tanto.
Como o uso do cachimbo deixa a boca torta, o Alcaide dá sinais de ter se embevecido com o papel de Keanu Reeves, no Advogado do Diabo, e passou a cultivar amores platônicos que poderão por fim à sua, até agora, bem sucedida carreira política.
Ganhando a eleição de 2016 após certas dificuldades na formação das chapas e depois, outra dificuldade que foi vencer o segundo turno, aproveitou o processo de 2018 para desencavar o platonismo de outrora e baldear a água com as declarações desprovidas de sinceridade a um político manjado, bem distante do seu passado e apoia-lo com um disfarce que não colou, deixando desconfianças nos aliados que o haviam colocado no estrelato.
Tudo indica que gostou da experiência e, encharcado de vaidade, agora expressa seu amor por um Deputado Federal que trabalha diuturnamente para destruir direitos da Classe Trabalhadora, esta sim, um amor verdadeiro do passado.
A importância de Sergipe ter materializado uma Academia de Educação, vem bem no momento em que o líder de pessoas com quem constrói uma nova aliança, insultou o Patrono da Educação no Brasil, laureado com mais de 30 títulos de Doutor Honoris Causa, pelas melhores Universidades do mundo e o prêmio da Educação pela Paz, da UNESCO.
Entendo que o momento é de somar pela defesa da Democracia e pelos legados dos que lutaram e até deram a vida em defesa dela e da soberania nacional. Porém, tudo tem limite, até para fazer alianças.
O ideal é fazer por inteiro com quem pensa igual, aí cabem todos; é possível aceitar, em parte, com quem pensa em parte.
O inaceitável é fazê-la e propaga-la com quem vendeu a alma ao Diabo para fazer fortuna pela política e se tornar um inimigo figadal da Classe Trabalhadora, atacando todos os direitos conquistados com muitas jornadas de luta e mentindo ao apresentar o Trabalho Intermitente como sendo algo vantajoso.

* Rômulo Rodrigues é militante político

 

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