Notificação de doença permite desenvolvimento de políticas de saúde
Publicado em 15 de agosto de 2012
Por Jornal Do Dia
Para planejar e desenvolver as ações e serviços de saúde para uma determinada região e, até mesmo, para o país, o Sistema Único de Saúde (SUS) baseia-se em informações de doenças, mortalidade e nascimentos fornecidas por estados e municípios através de sistemas de notificação pela internet.
São três sistemas: o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema de Informações Nascidos Vivos (SINASC), que avaliam a saúde da população. Em Sergipe, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) conta com 13 técnicos para operá-los de forma integrada com os 75 municípios e o Ministério da Saúde.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Sistema de Informação da SES, Márcia Dantas Ferreira de Santana, os sistemas cumprem com a função de fazer a vigilância em saúde em Sergipe. "Quando detectada a doença em uma unidade de saúde ou um óbito, a Secretaria de Saúde do município notifica a Secretaria Estadual de Saúde, que notifica o Ministério da Saúde. A partir dessas informações, a gente sabe quais são as doenças que mais estão acometendo a população e qual é a maior causa de óbitos. A partir daí, são desenvolvidas políticas de saúde seja na esfera federal, estadual ou municipal de saneamento, educação, entre outras", explicou.
Notificação – Cerca de 80 doenças têm a notificação obrigatória pelos profissionais de saúde às autoridades sanitárias. No SINAM, essas doenças se dividem em agudas e crônicas. As doenças agudas são meningite, hepatite, dengue, leptospirose, dentre outras. Essas são notificadas quando ainda são suspeitas pelos médicos e depois de confirmadas através de exames laboratoriais. Já entre as doenças crônicas, estão tuberculose, Aids , sífilis, dentre outras.