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Oito municípios apresentam carga viral de novas linhagens da covid-19


Publicado em 09 de fevereiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Milton Alves Júnior

Um estudo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou que as linhagens do novo coronavírus mais frequentes no estado de Sergipe são a Gamma, Zeta e Ômicron. O detalhamento das análises foi apresentado na manhã de ontem por peritos do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em parceria direta da Secretaria de Estado da Saúde (SES), e teve como base 26 amostras coletadas de pacientes residentes em oito municípios sergipanos, os quais apresentaram no último mês de janeiro, indícios de alta carga viral. Estes pacientes, fontes de estudo, são moradores das cidades de Boquim, Capela, Divina Pastora, Itabaiana, Riachão do Dantas, São Cristóvão e Simão Dias, além da capital, Aracaju.
O superintendente do Laboratório Central, Cliomar Alves dos Santos, entende e defende a tese a qual indica que esse tipo de investigação contribui para que a ciência mundial possua maior conhecimento sobre a doença e as suas variantes. Em todo o território brasileiro, somente até dezembro de 2020 a Rede Genômica da Fiocruz já havia identificado mais 80 linhagens do SARS-CoV-2. Destas linhagens, as mais frequentes em circulação no território brasileiro são a Gamma (P.1), seguida das linhagens B.1.1.28, K417N, E484K e N501Y. Em nota, a SES esclareceu que atualmente existem três variantes do novo Coronavírus em circulação no mundo, as quais são consideradas de elevado grau de preocupação.
São elas: a Variante Alpha, conhecida popularmente (Reino Unido); Variante Beta, África do Sul; e Variante Gamma, conhecida como brasileira, Variante Delta, conhecida como indiana e a Ômicron, detectada em dezembro 2021, presente em 106 países. “Precisamos sempre realizar este tipo de análise para identificar o estágio que a doença provoca não somente em nosso estado de Sergipe, mas também nos demais estados brasileiros e no mundo. Esses resultados contribuem para que a Ciência e a Saúde saiba qual o melhor caminho a ser trilhado na perspectiva de proteger as pessoas e combater o vírus”, destacou o superintendente do Lacen.

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