Ônibus pega fogo em rodovia

Um problema mecânico na parte elétrica está sendo apontado como o principal motivo para ocasionar no incêndio que destruiu completamente um ônibus da empresa Real Alagoas que realizava o trajeto Aracaju-Maceió-Recife. O sinistro foi registrado pela Polícia Militar do Estado de Alagoas na madrugada de ontem, por volta das 0h30, quando o veículo transitava em um trecho da BR-101, já no município de Junqueiro, interior alagoano. Conforme notificado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), dentro do ônibus havia 26 passageiros e mais dois funcionários da empresa. Ao perceber a pane, o motorista estacionou o veículo e orientou a todos para que descessem imediatamente do veículo em posse apenas dos objetos considerados mais importantes.
Equipes do Corpo de Bombeiros Militar foram acionados para resfriar a pista e apagar as chamas que destruíram o veículo em sua totalidade. Profissionais especialistas em resgate também foram encaminhadas ao local do incêndio, mas não foi preciso. Segundo relatório técnico criado pelo CBM de Alagoas, nenhuma pessoa ficou ferida, ou precisou ser encaminhada a uma unidade hospitalar para receber acolhimento especializado. Mesmo agindo rápido, os passageiros alegaram que parte dos pertences ficaram no veículo e foi perdido pelo fogo. Por meio de nota a empresa informou que desde a confirmação do acidente, buscou oferecer todo o acolhimento necessário, a começar pelo envio imediato de outro veículo.

Comunicado – "A Real Alagoas esclarece que está apurando o que aconteceu com o veículo na cidade de Junqueiro. Aproveita também para reforçar que todos os procedimentos de segurança foram feitos por parte do rodoviário responsável pelo veículo e nenhum passageiro ficou ferido. Os passageiros receberam atendimento da empresa e logo em seguida embarcaram em outro veículo para continuar a viagem", informou por meio da assessoria de comunicação empresarial. 
De acordo com os peritos acionados para investigar os motivos do acidente, a expectativa é que o resultado seja apresentado em até 30 dias seguidos. O prazo pode ser estendido por mais um mês caso os peritos avaliem necessário.