Quarta, 26 De Março De 2025
       
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Petrobras reajusta combustíveis em 4,85%, primeiro aumento do ano


Publicado em 12 de janeiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Além de Sergipe, nos últimos cinco dias pelo menos mais 20 estados brasileiros já anunciaram a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre o valor dos combustíveis.

Milton Alves Júnior

A partir de hoje os contribuintes brasileiros passam a pagar mais caro pelo litro da gasolina [comum e aditivada], bem como do óleo diesel. Em comunicado oficial apresentado no final da manhã de ontem pelo governo federal, através da Petrobras, o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras salta de R$ 3,09, para R$ 3,24 por litro. Essa evolução inflacionária representa um aumento real de 4,85%. Apesar de os proprietários de veículos movidos a gasolina terem impulsionado às críticas ao presidente Jair Bolsonaro, devido à política administrativa de preços adotada pela estatal, o índice de reajuste aplicado sobre o litro do diesel foi ainda mais representativo para o bolso do cidadão consumidor.
O cálculo inflacionário alcançou a casa dos 8,08%, se comparado ao preço cobrado até o final da noite de ontem. Com isso, desde o início da madrugada de hoje o preço médio de venda do óleo diesel da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro. Como o reajuste na tabela foi repassada nas últimas horas, a expectativa comercial é que o valor final, já com o mais recente aumento, seja atualizado nos postos de combustíveis até a próxima sexta-feira, dia 14. Esse repasse aos milhões de contribuintes brasileiros vai variar de acordo com o nível de estoque destes produtos, armazenados por cada posto de combustíveis.
No comunicado, a empresa estatal enaltece que o último aumento foi anunciado em outubro do ano passado, quando, naquele momento, a gasolina teve alta de 7% e o diesel de 9,2%. Já 15 de dezembro, a Petrobras reduziu o preço da gasolina em R$ 0,10; foi a última alteração de 2021. No acumulado dos últimos 12 meses, a gasolina teve alta contabilizada de 68,6%; o diesel: 64,7%. Essa análise econômica leva apenas em consideração a gasolina e o diesel – ambos do tipo ‘A’, ou seja, sem contar as misturas obrigatórias de 27% de etanol anidro na gasolina e de biodiesel no diesel. Economistas sergipanos apontam os combustíveis como protagonistas desta disparada inflacionária.
Ainda de acordo com o governo federal: “esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras.” Até início da noite de ontem não houve manifestação oficial por parte da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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