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PF pede mais prazo para concluir inquérito sobre morte de Genivaldo


Publicado em 30 de julho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Milton Alves Júnior

A Superintendência da Polícia Federal confirmou na manhã de ontem que precisa de nova prorrogação do prazo para concluir o inquérito que investiga a morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos. No dia 25 de maio o morador do município sergipano de Umbaúba morreu depois que três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante abordagem, amarrou as mãos e os pés de Genivaldo antes confinar a vítima na mala da viatura e disparar uma bomba de gás lacrimogênio.
Na sexta-feira da semana passada (22), familiares de Genivaldo de Jesus já havia relatado ao Ministério Público Federal (MPF), o desejo do grupo de investigadores em solicitar o segundo adiamento.
Pouco mais de 72 horas antes de a data limite ser expirada, a Polícia Federal apresentou um pedido oficial de ampliação do prazo. A perspectiva agora é que o pedido seja novamente aceito pelo MPF, e que mais 15 dias sejam concedidos para que os trabalhos sejam finalizados. Sobre essa ansiedade pela elucidação do caso, o sobrinho da vítima, Wallison Santos, segue defendendo que os três policiais sejam presos. O desejo apresentado por Wallison reflete ao desejo coletivo da família.
“Quando a gente acha que a justiça será feita contra os três assassinos fardados, que tiraram a vida de forma cruel, a gente toma um baque com a prova de que o pedido será realmente apresentado pela Polícia Federal. Respeitamos o trabalho de investigação, seguimos à disposição para novos depoimentos, mas o fato é que está demorando demais. As imagens são claras; houve tortura e ato de crueldade contra uma pessoa que sofria transtornos”, protestou. O JD lembra o leitor que no momento da abordagem Genivaldo de Jesus portava remédios controlados. Réus, os policiais federais Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia são acusados de terem adotado conduta irregular.
Desde o início do mês de junho, os envolvidos seguem afastados de todas as atividades correspondentes à PRF.

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