Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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Protestos contra assassinato em Umbaúba continuam


Publicado em 28 de maio de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Ato em frente a sede da PRF em Aracaju

Milton Alves Júnior

Pelo segundo dia consecutivo populares foram às ruas no estado de Sergipe com o propósito de impulsionar os atos públicos que pedem investigação, punição e transparência total nos procedimentos administrativos e jurídicos os quais envolvem a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos. O óbito, provocado por asfixia mecânica, ocorreu na última quarta-feira (25) na cidade sergipana de Umbaúba, durante abordagem realizada diretamente por três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na manhã da quinta-feira, 26, centenas de manifestantes ocuparam e bloquearam parte da rodovia BR-101 por mais de cinco horas; já nas primeiras horas de ontem o movimento popular aconteceu rente a sede da PRF, na Avenida Maranhão, região Norte de Aracaju, e à tarde na avenida Rio de Janeiro, em frente à se da PF.

Diante da repercussão internacional que o caso alcançou, também na manhã desta sexta-feira, mobilizações presenciais contendo as mesmas pautas visualizadas em Sergipe foram registradas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Espirito Santo e Bahia. No campo virtual, através de redes sociais, o JORNAL DO DIA identificou que houve campanha nas demais 21 unidades federativas do país, além do Distrito Federal. A metodologia operacional utilizada pelos policiais federais foi comparada a uma câmara de gás, também, em veículos de imprensa de grande circulação nos estados da França, Espanha, Alemanha, Itália, Estados Unidos, além de países que compõem a América do Sul, a exemplo da Argentina, Uruguai e Chile.
Enquanto milhões de pessoas seguiam se manifestando contra a abordagem policial, a mais alta cúpula da Anistia Internacional Brasil notificou o governo Federal cobrando providências, sobretudo junto ao próprio ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. A documentação protocolada pela entidade frisa que a pasta é responsável pelo trabalho da Polícia Rodoviária Federal e, por este motivo, exige o compartilhamento breve de informações a respeito da ocorrência. Foi pedido ainda informações sobre o afastamento dos agentes, ocorrido desde a tarde da quinta-feira. No Brasil, há pressão por parte do Ministério Público Federal, Defensoria Pública da União, Polícia Federal, Ordem dos Advogados do Brasil, Câmara e Senado Federal, além de centenas de entidades sociais.

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