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Reitor diz que preocupação é crescer com qualidade


Publicado em 26 de maio de 2013
Por Jornal Do Dia


O reitor da UFS Ângelo Roberto Antoniolli

O reitor Ângelo Roberto Antoniolli comemora o processo de interiorização do ensino público superior, lembrando que a educação universitária já é realidade para muitos jovens que moram no meio rural e ressalta que não adianta multiplicar o número de cursos sem uma qualidade mínima para que o aluno possa mais tarde exercer sua profissão em plenitude.
"Estamos preocupados não só com a qualidade do ensino, mas também a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, o corpo docente, as instalações e a gestão da instituição", acrescenta, ressaltando que agora o desafio é intensificar o projeto de planejamento, de maneira que a universidade também leve em conta a oferta regional.

O reitor afirma que nestes 45 anos de existência da universidade, o plano de expansão representa um marco no acesso ao ensino superior em Sergipe. Para Ângelo Antoniolli, a política de expansão ainda é um projeto em continuidade, que depende de ações integradas entre a universidade, prefeituras e governo.

Ele lembra a importância da UFS no processo de interiorização do ensino superior gratuito para famílias de baixa renda e os desafios sobre a necessidade de abertura de novas bases em municípios como Estância, Propriá e Nossa Senhora da Glória, assunto que está em fase de discussão. No futuro, a intenção é aprofundar o processo de interiorização, para que cada mesorregião do estado tenha pelo menos uma universidade pública federal.
"Enquanto única universidade pública do estado, a UFS tem cumprido o seu papel social e integralizador, levando formação para jovens de baixa renda, incentivando a massa crítica, e atendendo as demandas da população", enfatizou.

O reitor destacou ainda que os desafios do processo de expansão continuam e que mesmo com investimento do governo federal no ensino universitário, considerado uma das principais ferramentas do desenvolvimento brasileiro, a UFS vem mobilizado esforços para garantir a efetivação das mudanças necessárias.
Na avaliação do reitor, esse é um processo que não se esgota com os campi já existentes, citando as bases de Itabaiana e Lagarto, que vivenciam uma fase de consolidação. "A meta é expandir, mas com responsabilidade social e qualidade", disse o reitor.

Ângelo Antoniolli cita ainda que no caso concreto da UFS, as três extensões que a universidade possui, Itabaiana, Laranjeiras e Lagarto, este último apontado como referência educacional na área de saúde, contribuem para este avanço. Ainda de acordo com o reitor não há como pensar no futuro de Sergipe sem uma universidade pública como a UFS funcionando de forma adequada na formação de novos profissionais, na pesquisa e extensão, ressaltando que a universidade passa por um momento de extrema importância, cuja principal meta é a consolidação do papel estratégico na sociedade sergipana através da integração da UFS com as instituições que pensam o estado.
"O desafio é consolidar uma universidade a serviço do povo sergipano", resume o reitor. Uma das propostas para o ano que vem é a criação do Centro de Ciências Agrárias e da Terra, com o objetivo de traçar a discussão de uma politica agrícola para o estado a partir do fortalecimento da identidade dos cursos de engenharia agrícola, engenharia florestal, engenharia agronômica, engenharia de pesca, Medicina Veterinária, Zootecnia e Geologia.

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