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Seca prejudica a indústria de sucos em Sergipe


Publicado em 27 de julho de 2013
Por Jornal Do Dia


Lavagem de frutos na fábrica antes da industrialização

A laranja é a fruta mais consumida no mundo. Sergipe já foi o segundo maior produtor no Brasil. Hoje, por diversos fatores, ocupa a terceira colocação, atrás de São Paulo e da Bahia. Mas não deixou de ser um fator preponderante para a economia sergipana, demandando grande parte das exportações do estado e contribuindo para uma balança comercial mais favorável. E a Tropfruit, localizada na cidade de Estância, é a que mais se destaca nessa vertente da economia local.

Instalada num terreno de 300.000 m², numa área construída de 10.500 m², empregando mais de 300 pessoas diretamente e mais 50.000 pessoas indiretamente. A Tropfruit é a maior empresa do estado no ramo da industrialização de frutas e produção de sucos concentrados e integrais congelados. Também é a maior indústria exportadora de Sergipe. Mas alguns gargalos, climáticos ou estruturais, estão podando o desenvolvimento desse setor no estado. A logística do transporte, a falta de programas do poder público de incentivo a produção, além de uma série de Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho que dificultam o trabalho dos agricultores são empecilhos para o crescimento industrial.

Mas em 2012, a seca foi a maior responsável pela queda entre 40% e 50% da produção dos pomares, fazendo com que empresas como a Tropfruit, que há dois anos trabalhava com 100% de sua capacidade, hoje esteja operando com 30%. Algumas soluções foram buscadas pela indústria para que suas atividades não ficassem completamente comprometidas, dentre elas: compra de sucos de frutas de outros países, a exemplo do Maracujá do Peru e do abacaxi da Tailândia. Para um dos Diretores da empresa, Elinaldo Damascena, é importante conhecer o mercado e buscar soluções. "Nós pesquisamos bastante sobre o nosso produto, buscamos melhorias na nossa linha de produção e, em casos emergenciais, como esse da seca, tivemos que obter uma solução que nos fizesse ter menores perdas possíveis", como produção do milho consorciado com a laranja em nossas fazendas, essa última, por sinal, será duplicada a plantação na atual safra, afirma Elinaldo. Além dessas soluções, a empresa está investindo aproximadamente R$ 2,5 milhões de reais para duplicar a produção de aromas naturais das frutas, um dos subprodutos que mais crescem em uso no mundo, além de ter a intenção de triplicar a área de estoque, visando o crescimento do mercado consumidor interno.

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