Sergipe tem 100 mil denúncias por perturbação do sossego
Publicado em 05 de dezembro de 2023
Por Jornal Do Dia Se
A busca por apoio das forças de Segurança Pública para cessar a perturbação do sono atingiu no estado de Sergipe a casa dos 100 mil registros de ocorrência protocolados junto ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp 190). Este registro representativo é referente apenas aos anos de 2022 e os onze primeiros meses deste ano. Na concepção da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), se comparado aos anos anteriores – incluindo o período que antecedeu a pandemia mundial da Covid-19 -, há indicativo de redução destes registros, mas o quantitativo segue alto. O major Thiago Lemos, destacou que a perturbação do sossego acontece quando há emissão abusiva de ruídos, geralmente em área residencial.
Em comunicado oficial emitido pela SSP, foi revelado que entre os meses de janeiro e outubro de 2022 foram registradas 55.927 ocorrências relacionadas à perturbação do sossego na Grande Aracaju. Já no mesmo período de 2023, foram registradas 51.391 ocorrências. Ainda segundo o levantamento, em 2023, os dias com maior número de chamados ao 190 para essa ocorrência foram domingos (mais de 18 mil acionamentos), sábados (mais de 14 mil) e sextas-feiras (6 mil). Também de acordo com o levantamento feito pela Polícia Militar foi possível mapear os horários de maior incidência das ocorrências de perturbação do sossego. O período entre 18h e 23h59 concentrou a maior quantidade de ocorrências.
Foram 52,3% do total. Em seguida estão os períodos das 12h às 17h59 (21,7%), 0h às 5h59 (19%) e 6h às 11h59 (7% do total de acionamentos). Ainda segundo o major Thiago Lemos, é de fundamental importância que a população denuncie estes casos. O sigilo é garantido. “Quando acontece a perturbação do sossego alheio, a Polícia Militar é acionada pelo 190 para atuar nessa ocorrência de contravenção penal. Se estiver em um condomínio, pode ser feito o registro no livro ou a consulta ao síndico. Se é um estabelecimento comercial, tentar conversar com os responsáveis. Mas, isso se não houver risco à segurança da vítima”, disse.