Terça, 12 De Novembro De 2024
       
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Setor de serviços deve puxar crescimento da economia este ano


Publicado em 05 de fevereiro de 2019
Por Jornal Do Dia


O crescimento da safra de grãos também beneficia as MPE

 

Um estudo elaborado 
pelo Sebrae mostra 
que o setor de serviços é a principal aposta para quem planeja investir na abertura do próprio negócio este ano. O Relatório "Negócios Promissores em 2019′ indica que o crescimento da economia, empurrado pela projeção de uma safra agrícola próxima ao seu recorde histórico e esperada retomada do mercado de trabalho, deve sustentar a trajetória de ligeira recuperação do rendimento dos trabalhadores.
Isso tende a favorecer as micro e pequenas empresas (MPE) voltadas à prestação de serviços pessoais, como cuidador de idosos, instalação e manutenção elétrica, entregas, transporte de passageiro, marketing direto e produção de conteúdo para internet, além dos negócios que atendem as necessidades básicas da população (alimentação, vestuário, calçados e construção).
"O crescimento no setor de serviços sinaliza uma recuperação dos níveis de renda e da criação de novos postos de trabalho.  Quando tem uma melhoria na condição econômica das pessoas, as pessoas voltam a consumir e isso se reflete no aumento da demanda por produtos e serviços", analisa o superintendente do Sebrae em Sergipe, Paulo do Eirado.
Em 2018 o setor foi o principal responsável pela geração de novos empregos no país, com 398.603 postos de trabalho. Em Sergipe, foram abertos 1.024 novos empregos com carteira de trabalho assinada. Ele é também o segmento de maior peso na economia brasileira, respondendo sozinho por cerca de 70% do Produto Interno Bruto.
Um outro fator que deve beneficiar todos os tipos de pequenos negócios é a inflação estável, principalmente para aqueles empreendimentos que produzem itens da cesta básica, como alimentação, vestuário, artigos de limpeza e higiene pessoal. As micro e pequenas empresas que atuam nestes setores serão beneficiadas em função da melhora no mercado de trabalho, aumento do poder de compra dos salários e melhora do nível de investimento das empresas.
Expansão – Nas exportações, os mercados com maior potencial de expansão de negócios para as MPE continuam sendo os Estados Unidos e países do sul e do leste asiático, como a China, Índia, Indonésia e Tailândia. As micro e pequenas empresas que já exportam madeira serrada, mármores e granitos, pedras preciosas e semipreciosas, móveis, vestuário e calçados, tradicionais exportadores de micro e pequeno porte, serão as mais beneficiadas.
Por outro lado, a Argentina, um dos principais mercados importadores dos pequenos negócios brasileiros, deve apresentar retração da demanda, em 2019, por conta da recessão em curso naquele país. As MPE que exportam para esse mercado terão de buscar outras alternativas se quiserem compensar a queda da demanda dos argentinos.
A safra agrícola esperada para 2019, próxima ao recorde histórico de 238 milhões de toneladas de grãos (alcançado na safra 2016/2017), tende a beneficiar as MPE que ofertam serviços voltados para o setor agropecuário e as fornecedoras de insumos e implementos agrícolas, assim como o pequeno comércio varejista próximo aos principais polos de produção agrícola do país, já que se beneficiam com a injeção de renda do agronegócio nas economias locais.

Um estudo elaborado  pelo Sebrae mostra  que o setor de serviços é a principal aposta para quem planeja investir na abertura do próprio negócio este ano. O Relatório "Negócios Promissores em 2019′ indica que o crescimento da economia, empurrado pela projeção de uma safra agrícola próxima ao seu recorde histórico e esperada retomada do mercado de trabalho, deve sustentar a trajetória de ligeira recuperação do rendimento dos trabalhadores.
Isso tende a favorecer as micro e pequenas empresas (MPE) voltadas à prestação de serviços pessoais, como cuidador de idosos, instalação e manutenção elétrica, entregas, transporte de passageiro, marketing direto e produção de conteúdo para internet, além dos negócios que atendem as necessidades básicas da população (alimentação, vestuário, calçados e construção).
"O crescimento no setor de serviços sinaliza uma recuperação dos níveis de renda e da criação de novos postos de trabalho.  Quando tem uma melhoria na condição econômica das pessoas, as pessoas voltam a consumir e isso se reflete no aumento da demanda por produtos e serviços", analisa o superintendente do Sebrae em Sergipe, Paulo do Eirado.
Em 2018 o setor foi o principal responsável pela geração de novos empregos no país, com 398.603 postos de trabalho. Em Sergipe, foram abertos 1.024 novos empregos com carteira de trabalho assinada. Ele é também o segmento de maior peso na economia brasileira, respondendo sozinho por cerca de 70% do Produto Interno Bruto.
Um outro fator que deve beneficiar todos os tipos de pequenos negócios é a inflação estável, principalmente para aqueles empreendimentos que produzem itens da cesta básica, como alimentação, vestuário, artigos de limpeza e higiene pessoal. As micro e pequenas empresas que atuam nestes setores serão beneficiadas em função da melhora no mercado de trabalho, aumento do poder de compra dos salários e melhora do nível de investimento das empresas.

Expansão – Nas exportações, os mercados com maior potencial de expansão de negócios para as MPE continuam sendo os Estados Unidos e países do sul e do leste asiático, como a China, Índia, Indonésia e Tailândia. As micro e pequenas empresas que já exportam madeira serrada, mármores e granitos, pedras preciosas e semipreciosas, móveis, vestuário e calçados, tradicionais exportadores de micro e pequeno porte, serão as mais beneficiadas.
Por outro lado, a Argentina, um dos principais mercados importadores dos pequenos negócios brasileiros, deve apresentar retração da demanda, em 2019, por conta da recessão em curso naquele país. As MPE que exportam para esse mercado terão de buscar outras alternativas se quiserem compensar a queda da demanda dos argentinos.
A safra agrícola esperada para 2019, próxima ao recorde histórico de 238 milhões de toneladas de grãos (alcançado na safra 2016/2017), tende a beneficiar as MPE que ofertam serviços voltados para o setor agropecuário e as fornecedoras de insumos e implementos agrícolas, assim como o pequeno comércio varejista próximo aos principais polos de produção agrícola do país, já que se beneficiam com a injeção de renda do agronegócio nas economias locais.

 

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