Quinta, 12 De Junho De 2025
       
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SSP tenta conter roubo de armas de vigilantes


Publicado em 30 de agosto de 2012
Por Jornal Do Dia


O SECRETÁRIO JOÃO ELOY E OUTRAS AUTORIDADES DE SEGURANÇA TENTAM MONTAR PLANO PARA TENTAR REDUZIR ROUBO DE ARMAS DOS VIGILANTES

Os empresários do setor de segurança privada foram recebidos ontem de manhã pela cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP), com quem discutiu a recente onda de roubos e furtos de armas usadas por vigilantes. O secretário João Eloy de Menezes recebeu em seu gabinete uma comissão liderada pelo presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe (Sindesp/SE), Marco Aurélio Pinheiro Tarquínio. O assunto foi abordado pelo JORNAL DO DIA em sua edição do domingo passado.

O encontro serviu para a elaboração de um planejamento de segurança que vise coibir a ação de criminosos contra os vigilantes. Na oportunidade, os representantes do setor de segurança privada apontaram sugestões para a formatação das ações por parte da SSP. "Estamos repassando à cúpula da SSP um leque de sugestões e sem sombra de dúvidas acreditamos que o trabalho da polícia irá fazer com que os números de ocorrências dessa natureza diminuam. Avaliamos o encontro como positivo", destacou Tarquínio.

A promessa da polícia, segundo João Eloy, é "trabalhar para que os índices de roubos de armas de vigilantes tenham uma queda". O sindicato das empresas já contabiliza 45 armas roubadas desde o início do ano. Em um destes assaltos, no dia 20 de agosto, o vigilante Cléber Antonio dos Santos, 43 anos, foi assassinado por dois bandidos que tentaram roubar sua arma em uma loja do grupo Cimavel na BR-101, em Nossa Senhora do Socorro (Grande Aracaju). Um dos criminosos também morreu e o outro permanece foragido.

Durante a reunião, foram traçadas algumas ações de combate a essa modalidade criminosa que serão colocadas em prática de imediato. Uma das iniciativas diz respeito à troca de informações entre a polícia e os representantes de classe, informando principalmente as principais áreas de risco de atuação dos vigilantes. Para isso, segundo o secretário, serão levantados todos os locais na capital com a presença de vigilância armada. Foi discutido também o desarmamento, no período da noite, dos vigilantes que estejam escalados nas áreas mais perigosas, bem como em locais que efetivamente eles não estejam desenvolvendo suas funções.

Para João Eloy, o crescimento das ocorrências de roubo de armas de fogo de vigilantes em Sergipe se deu graças à intensificação de apreensão de armas por parte das Polícias Civil e Militar. "Para se ter uma ideia, de 2009 a 2012 nossas forças policiais apreenderam mais de 4.500 armas de fogo. Com isso, os bandidos estão mirando as armas utilizadas pelos vigilantes, chegando aos estabelecimentos só para levar o armamento sem anunciar o assalto. O principal objetivo hoje dos bandidos é a arma", salientou o secretário.

A SSP informou ainda que existe uma lei estadual prevendo a gratificação de policiais civis e militares que apreendem armas de fogo. O valor pago por arma apreendida, hoje de R$ 400, é rateado entre os integrantes da guarnição policial que efetuou a apreensão do armamento. O Sindesp já anunciou que pretende pagar mais R$ 400 de recompensa aos policiais que apreenderem armas pertencentes às empresas de vigilância. 

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