O balde no meio da sala de recepção recebe água que escorre da laje
Unidade de Saúde na Atalaia tem risco de desabamento
Publicado em 27 de abril de 2013
Por Jornal Do Dia
Pacientes e funcionários da Unidade de Saúde da Família Antônio Alves, na Atalaia, denunciam risco de desabamento de uma laje com infiltrações. Segundo informações de servidores do posto, a Defesa Civil Municipal foi acionada há dois meses e informou a necessidade de interdição do prédio, mas o funcionamento continuou normalmente colocando em risco a vida dos usuários e funcionários.
De acordo com o coordenador do órgão, coronel Reginaldo Moura, a informação de interdição não procede, mas ele admite que o prédio está funcionando em condições precárias.
"Fizemos uma vistoria no local e não existe a necessidade de interditar, mas se uma manutenção não for feita futuramente isso poderá acontecer", frisou o militar, acrescentando que a chuva que tem caído no estado pode estar causando transtornos, mas não existe risco de desabamento e nem risco de morte.
O coronel alertou que a população realmente fica atenta a qualquer sinal de ruptura ou deslizamento de terra. "Que as pessoas verifiquem sinais, deixem todas as documentações em local de fácil acesso e saiam dos locais. Procurem um lugar seguro", orientou coronel Reginaldo Moura.
SMS – O Departamento de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a unidade de saúde realmente está funcionando precariamente, mas não existe possibilidade de fechar, pois medidas reparatórias estão sendo tomadas. Além disso, segundo a coordenadora da Ascom, Cristina Rochadel, a única unidade que precisou ser interditada foi a Osvaldo Leite.
"Lamentavelmente recebemos as 43 unidades de saúde do município todas sucateadas e sem manutenção. Com as chuvas, o acúmulo das águas causaram alguns transtornos", colocou Cristina, ressaltando que técnicos, juntamente, com a equipe de engenharia estiveram no posto de saúde e constataram que o problema é com parte do forro que foi construído sem desnível, com isso, as águas não tem por onde escoar. (Monique Oliveira)