Terça, 10 De Dezembro De 2024
       
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Vereador denuncia precarização da GMA


Publicado em 30 de abril de 2015
Por Jornal Do Dia


O vereador Bertulino Menezes (PSB) deu voz ao protesto dos guardas municipais, em pronunciamento ontem na Câmara de Aracaju. "Estamos aqui para denunciar uma humilhação que está sendo imposta à Guarda Municipal pela Prefeitura Municipal de Aracaju, através da secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania", declarou.
O vereador também cobrou a aprovação do Plano de Carreira da categoria, antes da realização do concurso público, já anunciado pela prefeitura. "Não se pode abrir concurso público sem a aprovação do plano de carreira que irá criar as vagas", cobrou.

O vereador classificou a ação da PMA como precarização dos serviços da GMA. "Não se pode impor uma escala de 24 horas de trabalho e fornecer apenas 9 litros de combustível para a viatura", protestou, alertando que o combustível fornecido é insuficiente para assegurar as 24 horas de serviços. "Em determinado momento da escala, o guarda é obrigado a parar a viatura por falta de combustível e deixar de atender às ocorrências no momento em que haja a solicitação da população", relatou.

Hora extra – Segundo Bertulino, um dos problemas que mais afligiram a categoria foi o decreto do prefeito João Alves, que reduziu o valor das horas extras pagas por eventos. A ordem do prefeito foi de reduzir de R$ 80 para R$ 50 o valor da hora extra por um evento de até 12 horas de trabalho; de R$ 65 para R$ 40, por até 6 horas trabalhadas; e de R$ 50 para R$ 30 o pagamento por evento de 0 a 4 horas. "Isso é uma verdadeira humilhação. O guarda já fazia compromissos com a expectativa deste pagamento", repreendeu.
Ele também denuncia que a PMA não está fornecendo a alimentação por plantão extra. "O GM recebe mensalmente um cartão alimentação com cobertura de 7 a 8 plantões ordinários. No caso de convocação para plantão extra – que não sejam os grandes eventos -, o profissional é obrigado a pagar a própria alimentação porque não recebe o valor equivalente", informou.

"Quando o GM se nega a cumprir este plantão extra, é submetido a um inquérito administrativo por desobediência hierárquica junto à Corregedoria da Guarda Municipal", condenou, classificando o ato como perseguição, ao lembrar que, ao responder ao inquérito, o profissional fica impedido de receber promoções.
O vereador também denunciou que os coletes balísticos estão vencidos desde 2008. "Ficam dizendo que está em licitação. Está havendo falta de vontade para resolver. Além de que, o número de coletes é insuficiente para o número de guardas de serviço".

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