Quarta, 06 De Dezembro De 2023
       
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Acesso ao Cenaf gera insegurança


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Publicado em 15 de julho de 2012
Por Jornal Do Dia


Centro Administrativo: área isolada, sem segurança e infraestrutura

Kátia Azevedo
[email protected]

Criado para abrigar em um só local todas as repartições públicas, Centro Administrativo Governador Augusto Franco (Cenaf), localizado no bairro Capucho, zona oeste de Aracaju, se tornou com o passar do tempo uma grande área vazia, gerando insegurança entre as pessoas que trabalham e moram no local.

O Cenaf foi projetado na segunda metade da década de 1970. Era um projeto inspirado no modelo da construção de Brasília, uma tendência da época. A criação do Centro Administrativo otimizaria as tramitações entre poderes, economizando tempo e dinheiro, desafogaria o trânsito do Centro, contribuindo ao planejamento urbano, e afastaria os Poderes das grandes massas de trabalhadores, já que fica numa área afastada da capital sergipana.

As primeiras edificações a serem erguidas foram o Terminal Rodoviário José Rollemberg Leite, em 1978, a Secretaria da Fazenda, em 1982, o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em  1986, e o Centro de Hemoterapia de Sergipe, na data de 1987.

Nos anos 1990 foram erguidos o Centro de Referência da Mulher, Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), Complexo de Operações Especiais da Polícia Civil (COPE) e o Tribunal de Contas do Estado.

Na década de 2000 foram implantadas a sede da Justiça Federal de Sergipe, Tribunal Regional Eleitoral, Tribunal de Contas da União, Tribunal Regional do Trabalho e o Fórum Gumercindo Bessa do Tribunal de Justiça de Sergipe.

Insegurança – Mesmo com grande volume de prédios e de trabalhadores pouco foi feito para garantir mais segurança na área.  As dificuldades de acesso ao Cenaf vêm gerando reclamações.

As imediações do Cenaf também abrigam várias comunidades,  como as do Bugio, Jardim Centenário, Olaria, Veneza I e II, Capucho e São Carlos, além das populações do bairro América, Novo Paraíso, Jabotiana, bairro Rosa Elze  (São Cristóvão) e povoado Sobrado (Nossa Senhora do Socorro).

Algumas dessas comunidades reivindicam a abertura de novas vias para maior fluidez do trânsito, implantação de equipamentos públicos e reivindicações de melhorias de infraestrutura nas adjacências.

As reivindicações estão sendo cobradas através de discussões do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Aracaju (PDDUS). O centro abriga um complexo de prédios do poder judiciário e executivo.

Trabalhadores – Todos os dias, o caminho é o principal acesso para vários trabalhadores que executam serviços em prédios públicos, hospital e empresas privadas que se concentram nas imediações.

Transeuntes que trafegam pelo local confirmam a dificuldade de acesso ao local e precariedade de serviços de transporte público no local. "Aqui só tem um ônibus que passa a cada meia hora. Com isso, as pessoas ficam a mercê de assaltantes", diz uma agente de limpeza que trabalha em um dos prédios situados na área.

A falta de segurança também é uma preocupação de moradores que residem nas comunidades próximas ao Centro Administrativo. "Falta policiamento, não tem luz nos postes, e muita gente não tem outro caminho senão esse que fica no meio do mato. É importante ter um posto policial no local. A quantidade de assaltos aqui é muito grande", conta Maria das Graças dos Santos, moradora do Conjunto Veneza II.    

Somente o SergipeTec, localizado no Centro Administrativo, abriga mais de 21 empresas, três incubadoras de empresas e seis instituições de pesquisa, com  mais de 200 empregados.

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