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Ana Lúcia denuncia atraso de salários dos professores de Riachão


Publicado em 04 de dezembro de 2014
Por Jornal Do Dia


Os professores da rede municipal de Riachão do Dantas ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa na terça-feira, 02, para acompanhar o pronunciamento da deputada estadual Ana Lúcia (PT) em defesa da categoria. Em greve desde o último dia 14, os professores ainda estão sem receber os salários de novembro e denunciam, além dos atrasos nos pagamentos, irregularidades no transporte escolar e precariedade na estrutura física das escolas da rede.
O professor Walteir Nascimento Souza, delegado sindical do Sintese, conta que a previsão é de que os educadores de Riachão do Dantas recebam seus salários de novembro apenas no dia 20 de dezembro e os vencimentos de dezembro somente em janeiro de 2015. Com relação ao décimo terceiro salário, a informação dos educadores é de que o pagamento será de apenas 30% até o dia 30 de dezembro e, a depender da disponibilidade de recursos, o gestor municipal poderá não pagar o restante do valor em 2015.
"Isso gera uma instabilidade financeira e familiar muito grande para os professores e professoras", lamentou a deputada Ana Lúcia. "A crise gerada é imensa e afeta não apenas a vida de cada educador, de cada educadora, mas também da sociedade como um todo, pois as consequências afetam inclusive a economia do município", defendeu.
A deputada Ana Lúcia esclareceu que os atrasos salariais não ocorrem apenas em Riachão, mas em outros 25 municípios sergipanos. Neste sentido, a parlamentar pediu auxílio aos colegas deputados membros da Comissão de Educação da Alese a fim de mediar os conflitos em todos estes locais que apresentam irregularidades. "Pedimos o apoio dos colegas para não apenas pedir audiência com prefeito de Riachão, mas para que possamos mediar um encontro entre a gestão e a comissão eleita pelos professores que negociam e que conhecem o cenário municipal", defendeu.
Parcelamento de salários – Para os educadores de Riachão, outra situação grave é o fato de que a prefeitura tem parcelado, como numa roleta russa, o pagamento dos salários dos professores. O gestor realiza um sorteio e escolhe grupos de professores que recebem em três datas diferentes: nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. "O objetivo da prefeitura é dividir a classe, para que aqueles professores que receberam seus salários voltem às salas de aula, enfraquecendo a greve e a luta daqueles que ainda estão sem receber", lamentou a professora da rede municipal e membro da comissão de negociação do Sintese, Ana Paula Santos Almeida.
Ela explica que a categoria já se reuniu, mediante articulação da deputada Ana Lúcia e da presidenta do Sintese, Ângela Melo, com os secretários e com alguns vereadores que estão preocupados com a situação dos professores. "Mas até o momento, o prefeito não nos chamou para conversar", contou.

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