Emsurb diz que Adema precisa esclarecer como se dará a destinação adequada das 600 toneladas de lixo que são recolhidas diariamente na capital. Foto: Felipe Goettenauer
Aracaju pode ficar sem ter onde depositar lixo
Publicado em 23 de fevereiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se
A Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), externa preocupação com a possibilidade de cassação de licença ambiental do aterro sanitário da empresa Estre, em Rosário do Catete, anunciada na segunda-feira (21) pelo presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Gilvan Dias.
“O Ministério Público de Sergipe (MPE/SE) acabou de proibir o funcionamento de dois novos aterros que dariam vazão em resolver essa situação em definitivo. Agora vamos caçar a licença da Estre”, informou Gilvan Dias à imprensa.
De acordo com a Emsurb, ao revogar a licença do único aterro em atividade no estado de Sergipe, a Adema precisa esclarecer ou orientar sobre como se dará a destinação adequada das 600 toneladas de resíduos sólidos que são recolhidas diariamente na capital.
“Caso a decisão pela cassação do aterro de Rosário seja mantida e não aconteça a indicação da Adema para um novo local de destinação do material coletado nas vias e logradouros de Aracaju, um grande problema de saúde pública será gerado, afetando toda a população, pois serão 600 tonelas de lixo deixando de ser coletados todos os dias”, alerta o presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas.
Através da sua Procuradoria Jurídica, a Emsurb tomará providências cabíveis para a solução do problema, e solicitará à Estre Ambiental esclarecimento detalhado da situação.