Terça, 13 De Maio De 2025
       
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Até que outubro nos separe!


Publicado em 03 de março de 2020
Por Jornal Do Dia


 

* Paulo André Fontes
Não é preciso acompanhar de perto a politica sergipana para entender como volátil é a nossa vida pública. Embora digam que a política é a "arte de conversar", às vezes essas conversas beiram o escárnio quando o caso em voga é o poder. Quem viveu a política nas últimas décadas, percebe com facilidade que estamos mudando muito, da disputa da polarização, ou seja, João x Albano/ Albano x João, para a política da "Guerra fria", digamos, Chico amava Francisco que flerta com Tonho que era casado com Antônio e sempre paira no ar aquele "cheirinho de enxofre" ou quiçá uma rasteira tipo MDB/Temer no PT/Dilma, para não dizer os exemplos locais. Constantemente presente, os cabos eleitorais de plantão prestam-se em fomentar esse clima até que o seu chefe político possam executar sem "medo de ser feliz!".
     Um dia, houve um "novo líder" o saudoso Déda, que por vaidade ou falta de opção exagerou na dose e deu oportunidades a seus algozes de dentro e fora do seu partido então deu no que deu. Embora não seja súdito de liderança alguma, reconheço que ele seria algo diferente no nosso estado, sem ele, voltamos a estaca zero, pasmem, é que os descendentes daquele projeto ainda foram pior que a velharia que o povo conseguiu tirar. 
Outra situação até cômica que agora percebemos, são os "soldadinhos de chumbo" que querem apresentar-se como renovação da política local. Temos como referência "sine qua non" o grupo político que nasceu do vácuo do bolsonarismo, em Sergipe e no nosso município eles já foram para os arquivos da saudade.
Tantos discursos diferentes, nenhum alinhamento de compromisso com quem realmente merece, ou seja, o povo. 
Se você, caro leitor parar e observar no seu município, poderá traçar a "próxima rasteira?", obviamente que sim, mas quando… não se sabe!
O fato é que teremos que esperar um processo que começará em meados de Março, que corresponde a " Janela eleitoral" e se fortalecerá em Junho, no momento das convenções partidárias, após, teremos a apoteose das acusações e dores de cotovelo até que em outubro, finalmente saberemos quem se separou de quem, quem juntou-se a quem, quem perdoou quem. Pois 2022, teremos o novo ciclo de "Guerra fria" ou "Polarização", quem vai dar o tom é o povo mais uma vez.
Para que não percamos o clima de mudança, é preciso lembrar das peripécias dos atuais e anteriores governantes, não podemos recuar do processo de limpeza da política que iniciou-se com as manifestações de 2014, e por sua vez, ganhou legalidade com a reforma política de 2017 que em seu município estará mais evidente, portanto, reeleger é um ato de grande responsabilidade e reintroduzir velhos políticos pode ser suicídio, pois não dá para apagar a história recente e cair novamente no "conto do vigário"  teremos que ser cirúrgicos no entendimento e ser além da Direita ou da Esquerda. Podemos ser além, debatermos o futuro, pensarmos na comunidade, na democracia e na manutenção da liberdade e do progresso social, sem esquecermos da atualização da política.
Enfim, temos uma nova oportunidade de avançar e trocar as peças desgastadas que ainda estão ou querem voltar ao tabuleiro da política. 
Termino na mesma convicção de outrora e citando mais uma vez, a frase atribuída mas não confirmada ao famoso escritor português Eça de Queirós,"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão".  
* Paulo André Fontes é professor de História, bacharel em Direito e dirigente estadual do partido REDE

* Paulo André Fontes

Não é preciso acompanhar de perto a politica sergipana para entender como volátil é a nossa vida pública. Embora digam que a política é a "arte de conversar", às vezes essas conversas beiram o escárnio quando o caso em voga é o poder. Quem viveu a política nas últimas décadas, percebe com facilidade que estamos mudando muito, da disputa da polarização, ou seja, João x Albano/ Albano x João, para a política da "Guerra fria", digamos, Chico amava Francisco que flerta com Tonho que era casado com Antônio e sempre paira no ar aquele "cheirinho de enxofre" ou quiçá uma rasteira tipo MDB/Temer no PT/Dilma, para não dizer os exemplos locais. Constantemente presente, os cabos eleitorais de plantão prestam-se em fomentar esse clima até que o seu chefe político possam executar sem "medo de ser feliz!".
     Um dia, houve um "novo líder" o saudoso Déda, que por vaidade ou falta de opção exagerou na dose e deu oportunidades a seus algozes de dentro e fora do seu partido então deu no que deu. Embora não seja súdito de liderança alguma, reconheço que ele seria algo diferente no nosso estado, sem ele, voltamos a estaca zero, pasmem, é que os descendentes daquele projeto ainda foram pior que a velharia que o povo conseguiu tirar. 
Outra situação até cômica que agora percebemos, são os "soldadinhos de chumbo" que querem apresentar-se como renovação da política local. Temos como referência "sine qua non" o grupo político que nasceu do vácuo do bolsonarismo, em Sergipe e no nosso município eles já foram para os arquivos da saudade.Tantos discursos diferentes, nenhum alinhamento de compromisso com quem realmente merece, ou seja, o povo. 
Se você, caro leitor parar e observar no seu município, poderá traçar a "próxima rasteira?", obviamente que sim, mas quando… não se sabe!
O fato é que teremos que esperar um processo que começará em meados de Março, que corresponde a " Janela eleitoral" e se fortalecerá em Junho, no momento das convenções partidárias, após, teremos a apoteose das acusações e dores de cotovelo até que em outubro, finalmente saberemos quem se separou de quem, quem juntou-se a quem, quem perdoou quem. Pois 2022, teremos o novo ciclo de "Guerra fria" ou "Polarização", quem vai dar o tom é o povo mais uma vez.
Para que não percamos o clima de mudança, é preciso lembrar das peripécias dos atuais e anteriores governantes, não podemos recuar do processo de limpeza da política que iniciou-se com as manifestações de 2014, e por sua vez, ganhou legalidade com a reforma política de 2017 que em seu município estará mais evidente, portanto, reeleger é um ato de grande responsabilidade e reintroduzir velhos políticos pode ser suicídio, pois não dá para apagar a história recente e cair novamente no "conto do vigário"  teremos que ser cirúrgicos no entendimento e ser além da Direita ou da Esquerda. Podemos ser além, debatermos o futuro, pensarmos na comunidade, na democracia e na manutenção da liberdade e do progresso social, sem esquecermos da atualização da política.Enfim, temos uma nova oportunidade de avançar e trocar as peças desgastadas que ainda estão ou querem voltar ao tabuleiro da política. 
Termino na mesma convicção de outrora e citando mais uma vez, a frase atribuída mas não confirmada ao famoso escritor português Eça de Queirós,"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão".  

* Paulo André Fontes é professor de História, bacharel em Direito e dirigente estadual do partido REDE

 

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