Quinta, 12 De Junho De 2025
       
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Atentado mata ministro da Defesa da Síria


Publicado em 19 de julho de 2012
Por Jornal Do Dia


Damasco – Um homem-bomba provocou ontem um atentado em uma das áreas mais movimentadas de Damasco, na Síria, matando o ministro da Defesa do país, Dawood Rajha, e mais 25 pessoas.

Há informações, não confirmadas oficialmente, que o ministro do Interior da Síria, Asif Shawkat, também foi morto no atentado. Shawkat é o chefe do serviço de inteligência da Síria e cunhado do presidente sírio, Bashar Al Assad.

O homem-bomba se posicionou dentro do edifício de Segurança Nacional para provocar o ataque, durante uma reunião de ministros e policiais. Há 16 meses, a Síria enfrenta uma onda de violência causada por embates entre a oposição e o governo.

Os oposicionistas querem a renúncia de Assad, eleições e mais liberdade no país. A estimativa é que mais de 16 mil pessoas morreram na região. A comunidade internacional pressiona Assad a adotar um plano de paz na região impondo um cessar-fogo. A crise na Síria é tema central da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas que analisa a possibilidade de ampliar as sanções à Síria.

Controle – Um porta-voz da Casa Branca, Tommy Vietor, disse ontem que o presidente da Síria, Bashar Al Assad, está perdendo o controle do país, após o ataque desta quarta-feira em Damasco.

Tommy Vietor destacou o crescente número de deserções no país e o fortalecimento e a unificação dos movimentos de oposição e afirmou que os Estados Unidos trabalham com urgência com seus parceiros internacionais em busca de uma transição política na Síria.

O secretário de Defesa norte-americano, Leon Panetta, havia dito antes que a violência na Síria parece estar fugindo do controle.

Por causa do ataque, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) adiou para hoje (19) uma votação sobre a aplicação de mais sanções à Síria.

Há 16 meses, o país enfrenta uma onda de violência causada por embates entre a oposição e o governo. Os oposicionistas querem a renúncia de Assad, eleições e mais liberdade no país. Estima-se que mais de 16 mil pessoas morreram na região. A comunidade internacional pressiona Assad a adotar um plano de paz na região impondo um cessar-fogo.

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