Segunda, 17 De Março De 2025
       
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Cânions de Xingó ainda passam por inspeções


Publicado em 16 de fevereiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Milton Alves Júnior

Pela terceira vez em menos de 45 dias, peritos do Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil (Depec/SE) promovem vistorias técnicas em torno dos cânions de Xingó, localizado na divisa dos estados de Sergipe e Alagoas, a fim de estudar o índice de vulnerabilidade das rochas e minimizar os riscos de acidentes naturais, semelhante ao protagonizado no dia 08 de janeiro deste ano, na cidade de Capitólio, no estado de Minas Gerais. Naquela ocasião, dez pessoas perderam a vida depois que uma muralha de 27 metros se soltou e colapsou em cima de duas embarcações que realizavam atividades turísticas. Nas duas primeiras vistorias, houve a garantia de ampla segurança na região que liga os dois estados nordestinos.

Na tentativa de seguir monitorando as áreas, as quais possam apresentar no futuro qualquer probabilidade de dano à vida das pessoas, desta vez os profissionais – ligados ao Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) -, visam desenvolver um mapa repleto de dados minuciosos sobre cada área dos cânions. De acordo com o Depec, participam dessas análises: geólogos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), da Superintendência Especial de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Serhma) e de técnicos da Defesa Civil de Sergipe e Alagoas e da Defesa Civil Municipal de Canindé do São Francisco, além de técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O grupo é composto ainda por especialistas do CPRM das cidades de Salvador e do Rio de Janeiro. Em nota pública apresentada na manhã de ontem, o diretor do Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil, Tenente-coronel, Luciano Queiroz, revelou que apesar do desejo coletivo em concluir o dossiê de forma breve, não há prazo definido para que o documento esteja pronto. A proposta única do grupo é desenvolver um material didático, rico em detalhes, e que possa ser utilizado como guia para as próximas análises de solo. Quando finalizado, o documento será compartilhado inicialmente com os governos estaduais, Federal, e instituições de pesquisa, segurança e estudo.

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