Consumidor está menos otimista
Publicado em 18 de julho de 2012
Por Jornal Do Dia
O otimismo do consumidor com relação à situação socioeconômica do país no curto prazo recuou em junho de 2012, em relação a maio deste ano. Segundo revela o Índice de Expectativas das Famílias, divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no sexto mês do ano, 65% da população acreditava que o Brasil passaria por melhores momentos nos próximos 12 meses. Em maio, a taxa foi de 66,8%.
Ao analisar a renda, o estudo mostra que, entre os que ganham entre cinco e 10 salários, 73,25% esperam por melhores momentos. Em seguida, aparecem os que recebem de 4 a 5 salários, com 70,91% de respostas positivas. Entre aqueles com ganhos de 2 a 4 salários mínimos, 67,76% acreditam em melhora, percentual que cai para 64,22% e 63,08%, respectivamente, entre os que ganham de 1 a 2 salários e mais de 10 salários.
O percentual é ligeiramente inferior entre os que ganham até um salário mínimo: 52,25% acreditam que a situação será melhor.
Em termos de escolaridade, entre aqueles que esperam por melhores momentos da economia brasileira no próximo ano estão, em primeiro lugar, os que têm superior incompleto (78,13%), seguidos por aqueles com superior completo (78,13%) e pós-graduação (67,76%). O menor percentual de otimismo foi verificado entre aqueles sem escolaridade (58,78%).
O Ipea também mensurou o otimismo das famílias para os próximos cinco anos e constatou que 63% acreditam que a economia do País passará por melhores momentos no período. O maior grau de otimismo encontra-se nas famílias que vivem no Centro-Oeste, onde 86,7% das famílias esperam melhora.
Já as famílias que vivem na região Sul foram as que apresentaram o menor nível de otimismo, com 51,5% delas acreditando em melhora nos próximos cinco anos. No Nordeste, 70,7% esperam melhora; no Sudeste, o percentual alcança 59,8% e, no Norte, 52%.
Piores momentos – No geral, 25,3% das famílias acreditam que o aís passará por piores momentos na economia nos próximos 12 meses. Das regiões, o pessimismo é maior no Sul, atingindo 32,3%.
Considerando as expectativas para os próximos cinco anos, 19,9% dos brasileiros estão descrentes. O maior grau de pessimismo está novamente na região Sul, onde 31,2% das famílias acreditam em piores momentos para o País.