Quinta, 16 De Janeiro De 2025
       
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Exposição de Ana Carolina Menezes apresenta versões sergipanas de Nossa Senhora


Publicado em 07 de dezembro de 2014
Por Jornal Do Dia


A artista com alguns dos trabalhos que serão expostos

Argila, Renda Irlandesa e referências religiosas imersas na identidade sergipana. Isso e muito mais poderá ser conferido na "Coleção Maria Nossa", da artista plástica Ana Carolina Vieira Menezes, que será lançada no dia 9 de dezembro, às 18h, no Ateliê Matéria Prima, Av. Desembargador João Bosco de Andrade , na Atalaia. A exposição permanecerá na loja até o dia 19 de dezembro.
A exposição foi concebida em parceria com a arquiteta consultora Raquel Villas-Boas, do Ateliê Matéria Prima, a partir dos nomes das nossas senhoras que batizam seis cidades sergipanas: Lourdes, Aparecida, Socorro, Glória, Dores e Divina Pastora. As obras, que materializam cada uma das santas, se apropriam das referências da religiosidade e do catolicismo e trazem em si as expressões da identidade e do povo sergipano.

A mostra apresenta, entre outras obras, a premiada "Nossa Senhora Aparecida do Brasil", que foi exposta na Fifa Fan Fest, exposição que integrou a programação oficial da Copa do Mundo no Brasil. A mostra, que apresentou a diversidade da cultura brasileira, congregou 90 artistas plásticos, artesãos e associações de todo o país.
Para apresentar uma versão de Nossa Senhora ‘sergipanizada’, a autora realizou uma pesquisa sobre três etnias predominantes no Estado: negra, indígena e ibérica. "O resultado das sobreposições destas etnias tão nossas, somadas às características que já venho desenvolvendo nas minhas criações são os traços das Marias, materializados num único rosto: o de Nossa Senhora", contou.

A artista plástica ressaltou que, embora haja diferença entre cada versão da mãe de Jesus, ela é uma figura única que apresenta características próprias em contextos distintos. "Todas elas tem o mesmo traço, porque na verdade são uma só. O que as diferencia são as expressões corporais – em especial o marcante posicionamento das mãos – e a indumentária utilizada por cada uma delas no momento de sua aparição para o mundo".
A figura humana já era um tema recorrente na estética da artista plástica, mas desta vez, Carolina abordou a temática de maneira diferenciada. "Sempre me identifiquei muito com a figura humana de uma forma geral. Mas agora o desafio foi sair da imagem da figura humana do meu imaginário, a qual estava mais habituada a produzir, e partir para um projeto que trabalhava uma figura humana histórica, cheia de identidade e simbolismo", finalizou.

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