Segunda, 07 De Outubro De 2024
       
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Grupo causou prejuízo de mais de R$ 12 milhões com golpes bancários em Sergipe


Publicado em 19 de novembro de 2021
Por Jornal Do Dia


DOCUMENTOS, CHEQUES E OBJETOS APREENDIDOS DURANTE A OPERAÇÃO COORDENADA PELO DEPATRI: crimes de estelionato, furto mediante fraude e organização criminosa contra instituições financeiras e seus correntistas

Policiais do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) realizaram ontem a Operação Torpedo, que cumpriu nove mandados de prisão e de 14 de busca e apreensão. O objetivo da ação foi o de apurar as investigações sobre crimes de estelionato, furto mediante fraude e organização criminosa contra instituições financeiras e contra seus correntistas. Dentre as principais vítimas, estão o Banese, que colaborou com as investigações, e clientes do banco. Além de endereços em Aracaju, as buscas da polícia ocorreram em cidades dos estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo.

A investigação foi coordenada pela delegada Maria Pureza Machado, do Depatri. A Operação Torpedo contou com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), do Laboratório de Tecnologia, da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) e da Coordenadoria de Polícia Civil da Capital (Copcal) além das polícias civis paulista e gaúcha.

De acordo com a diretora do Depatri, Viviane Pessoa, o prejuízo provocado pelo grupo criminoso é de R$ 12 milhões. “A organização criminosa era estruturada utilizando-se de engenharia social sofisticada com envio de links maliciosos – phishing – por mensagem de SMS e por ligações telefônicas que eram efetuadas para as vítimas. As chamadas eram feitas com a técnica de mascarar o telefone como se fosse o da instituição bancária”, destacou.

Os fraudadores efetuavam ligações para os correntistas e se passavam por funcionários, como se fossem de uma central de atendimento do banco, conforme detalhou Viviane Pessoa. “Eles informavam que a conta estava sendo bloqueada por conta de compras indevidas ou oferecia benefícios, orientando a vítima a desinstalar o aplicativo provisoriamente”, explicou.

“Nesse tempo, o golpista encaminha o correntista para a agência bancária para pessoalmente desbloquear e gerar uma nova senha. O golpista também solicitava o código de SMS. Dessa forma, desinstalado o aplicativo, o golpista, utilizando desse código fornecido pela vítima, instalava o aplicativo para seu uso próprio em um novo dispositivo e movimentava livremente a conta bancária da vítima”, acrescentou.

A Polícia Civil orienta que as vítimas de golpes semelhantes compareçam ao Depatri para o registro da ocorrência. As denúncias também podem ser feitas por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.

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