Quinta, 16 De Janeiro De 2025
       
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Justiça faz a última audiência de instrução do Caso Clautenis


Publicado em 15 de março de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Justiça faz a última audiência de instrução do Caso Clautenis.

Foi realizada ontem, no Fórum Gumercindo Bessa, a última audiência de instrução do caso que envolve a morte do designer de interiores Clautenis José dos Santos, que foi morto a tiros no dia 8 de abril de 2019, durante uma abordagem policial na ponte entre o Conjunto Bugio e o bairro Santos Dumont (zona norte de Aracaju) no dia 8 de abril de 2019. O juízo da 4ª Vara Criminal ouviu os três policiais civis envolvidos na ocorrência e apontados como autores da abordagem que resultou na tragédia.
Entre eles, o agente de polícia José Humberto dos Santos, que o Ministério Público denunciou pelos crimes de homicídio culposo (sem intenção de matar) e lesão corporal. Também foram ouvidas quatro testemunhas de defesa, sendo elas os outros dois agentes envolvidos, arrolados na condição de testemunhas, e os delegados Hildemar Lima Rios e KassioKelinton Viana, ambos da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), onde o agente está lotado. Outras duas testemunhas arroladas pela acusação também prestaram depoimento, incluindo Gilton Santos De Oliveira, que hoje mora em Itabuna (BA) e falou por videoconferência.
No fim da audiência, a juíza Lidiane dos Santos Andrade deu um prazo de 15 dias para a apresentação das alegações finais das bancas de acusação e defesa. Em seguida, ela decide se manda o caso para júri popular ou acolhe a denúncia do Ministério Público por homicídio culposo. Familiares da vítima estiveram no Fórum e acompanharam toda a audiência.
Clautenes foi morto depois do disparo de tiros contra um carro de aplicativo que tinha sido parado pelos policiais, os quais na ocasião faziam buscas por ladrões de veículos que agiam no Bugio. O designer voltava de uma igreja com um amigo que morava próximo a ele, na Barra dos Coqueiros. Humberto acabou indiciado no inquérito da Corregedoria da Polícia Civil, que apontou erros de “imperícia, imprudência ou negligência” cometidos pelo policial durante a abordagem. (Gabriel Damásio)

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