Lojistas aguardam retardatários em busca de presentes para as mães

Milton Alves Júnior

De braços abertos neste final de semana para acolher os milhares de consumidores que deixaram as respectivas compras de Dia das Mães para os instantes finais, lojistas de todos os polos comerciais, além dos três shoppings localizados em Aracaju, estão prontos para impulsionar as vendas alusivas à data comemorativa. Para melhor acolher o público consumidor, os estabelecimentos comerciais estão abrindo as portas mais cedo neste sábado, ampliaram as equipe de funcionários e as condições para pagamento. O monitoramento em torno do fluxo de vendas é acompanhado por gestores da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Aracaju), e pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/Sergipe).
A expectativa por parte dos operadores comerciais é que as vendas aumentem cerca de 1,9% se comparado com o mesmo período do ano passado. Essa taxa de aumento real nas vendas em Aracaju, e demais municípios que formam a região Metropolitana, segue um parâmetro estatístico nacional. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva, em parceria com a QuestionPro, revelou que a cada dez consumidores pesquisados, oito garantiram que estariam se preparando para comprar presentes. Dentre os que não vão presentear, 32,4% alegam falta de condições financeiras ou endividamento, enquanto 12,7% estão desempregados.
Entre os que planejam presentear, dois terços devem gastar entre R$ 100 e R$ 500, faixa que concentra 61% das intenções de compra. Quando se trata dos presentes mais populares são eles: roupas (32,2%); perfumes e cosméticos (28%); e eletrodomésticos (8,8%). Servidor público, Gabriel Lopes conversou na tarde de ontem com o JORNAL DO DIA e alegou que, ao buscar um presente para a mãe e avó, costuma pedir opiniões das vendedoras. “É bem verdade que quem conhece elas sou eu, mas sempre fico em dúvida e por isso dou uma ideia do que gostaria de levar, preços que posso pagar e peço para selecionar três coisas diferentes. Esse sexto sentido das vendedoras me ajudam a nunca ter errado”, disse.