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Estaca zero


Publicado em 10 de maio de 2025
Por Jornal Do Dia Se


A prefeita jogou todo o trabalho já realizado a fim de oferecer um transporte digno para a população na lata do lixo

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Ano passado, ao fim da gestão Edvaldo Nogueira, a novela do transporte coletivo de passageiros parecia ter chegado a um final feliz.
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Após idas e vindas, o então prefeito finalmente cumpriu uma promessa muito antiga e lançou a licitação indispensável à prestação do serviço, sob grande empenho e um custo imenso. Com a sucessão municipal, no entanto, todo o processo voltou à estaca zero.
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Ontem, a prefeita Emília Corrêa se reuniu com representantes dos entes que integram o Consórcio do Transporte Metropolitano (CTM) em mais uma assembleia geral. Na ocasião, ficou definida a formalização de contrato com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), órgão vinculado a Universidade de São Paulo (USP), para a realização de estudo que subsidie o modelo de licitação do transporte coletivo.
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Segundo a prefeita, a população de Aracaju e região metropolitana precisará passar por tudo de novo, em função do compromisso com a transparência. O argumento é questionável. Certo é que uma licitação como esta aqui em questão é bastante complexa, a construção de consenso entre todos os municípios diretamente interessados não é fácil, a conclusão do processo não se dará da noite pro dia.
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A decisão de Emília implica em ônus para Aracaju. Na prática, a prefeita jogou todo o trabalho já realizado a fim de oferecer um transporte digno para a população na lata do lixo. Além de tempo e esforço, muito dinheiro também foi jogado fora.
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