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Maternidade apresenta dados do Controle de Infecção Hospitalar


Publicado em 31 de maio de 2015
Por Jornal Do Dia


A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) prioriza a saúde da mãe e bebê, por isso, possui uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) que é muito atuante e presente em todas as áreas. A CCIH é de extrema importância para uma assistência médica segura embasada em normas brasileiras e órgãos internacionais reconhecidos no mundo inteiro.

Segundo a portaria do Ministério da Saúde n°. 2616, de 1998, todos os hospitais devem possuir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) com profissionais que deverão executar as seguintes tarefas, detectar casos de infecção hospitalar, seguindo critérios de diagnósticos previamente estabelecidos, conhecer as principais infecções hospitalares detectadas no serviço e definir se a ocorrência destes episódios de infecção está dentro de parâmetros aceitáveis e entre outras.

Na MNSL não é diferente. "Se tratando de maternidade é um desafio ainda maior, pois ela conta com ambientes como Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), em que muitas vezes se encontram bebês prematuros extremos, que dependem 100% de assistência médica e tecnológica, nesses casos é preciso atenção redobrada para reduzir ao máximo os riscos de infecção. As melhores práticas de prevenção são adotadas aqui. Estamos dentro do padrão na questão de higienização das mãos," enfatizou o coordenador administrativo da MNSL, André Nascimento.

A apresentação de dados estatísticos do controle de infecção hospitalar na MNSL referente ao ano 2014 até abril de 2015 aconteceu no auditório da unidade, que é gerenciada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) que atende através do Sistema Único de Saúde (SUS) às gestantes de alto risco portadoras de patologias como hipertensão, diabetes, cardiopatia e trabalho de parto prematuro de alta complexidade certificada com o Método Canguru.

Na utin da MNSL, há uma monitoração diária, esse controle fornece alguns dados que ajudam a CCIH a analisar as estatísticas mensais e permite a implementação de medidas preventivas para diminuir a taxa de infecção na unidade como um todo. "No ano de 2014, 41 casos de sífilis congênita em menores de um ano, 45% taxa de infecção hospitalar na corrente sanguínea na utin, uma taxa de mortalidade por infecção hospitalar na utin 1,5% a 19% foram contabilizados, entre outras estatísticas. Já nesse ano, de janeiro a abril foram registrados 1,31% a 1,17%  casos de sífilis congênita em menores de um ano, infecção hospitalar na utin 14% a 36%, uma taxa de infecção hospitalar na corrente sanguínea foi de 13% a 30%, sendo que no mês de abril teve um índice elevado por conta da superlotação e uma série de fatores," apresentou os dados estatísticos a pediatra, infectologista da MNSL, Magaly Soares Lins Medeiros.

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