Mulher é presa suspeita pelo assassinato de advogado

Uma operação deflagrada pela Superintendência da Polícia Civil resultou na prisão de quatro pessoas suspeitas de participar da ação criminosa que resultou na morte do advogado criminalista José Lael Rodrigues Júnior, de 42 anos, morto a tiros após emboscada sofrida enquanto transitava pelo bairro Jardins, em Aracaju, no mês de outubro. No dia seguinte – mesmo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE) ter confirmado o início das investigações, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB – Seccional Sergipe) anunciou a nomeação de uma comissão especial para acompanhar as apurações de forma paralela. Na manhã de ontem os mandados de prisão, busca e apreensão, foram cumpridos nas cidades de Aracaju e Laranjeiras.

Entre as pessoas presas e conduzidas para prestar depoimento em uma delegacia na capital sergipana está a esposa de Lael Rodrigues, a cirurgiã plástica Daniele Barreto. Após identificar indícios de participação na trama criminosa, mulher foi presa na casa dela, no Bairro Treze de Julho, zona Sul de Aracaju. Para cumprir as determinações judiciais foram escalados profissionais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), de agentes lotados na Divisão de Inteligência e Planejamento Operacional (Dipol), e profissionais da Polícia Militar. Até o início da noite de ontem advogados de defesa das quatro pessoas presas não haviam se manifestado sobre as acusações.

No momento da abordagem a vítima fatal estava acompanhado pelo filho, o qual não teve a respectiva identidade e idade reveladas pelos órgãos de segurança. Ele foi socorrido com vida e encaminhado para uma unidade hospitalar; por decisão da família, seu estado de saúde não foi apresentado e atualizado desde o primeiro momento. Ainda sem previsão para ser elucidado, o caso permanece sendo estudado por peritos do DHPP com o apoio dos demais departamentos pertencentes à PC/SE. Pela Secretaria de Segurança Pública não foi descartada a possibilidade de os peritos solicitarem ao poder judiciário novas buscas e apreensões. A OAB também informou que segue apurando os fatos.