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Operários da construção civil entram na 3ª semana de greve


Publicado em 26 de maio de 2013
Por Jornal Do Dia


Milton Alves Júnior
miltonalvesjunior@jornaldodiase.com.br

Sem avançar nas negociações com os grupos empresariais, trabalhadores da construção civil entram na terceira semana de paralisação e a greve já interfere no andamento das obras. Apesar das expectativas em torno de uma audiência que poderia ter sido realizada sexta-feira entre funcionários e representantes do Sindicato da Indústria da Construção Civil em Sergipe (Sinduscon/SE), os grevistas afirmaram que nenhuma nova contraproposta foi apresentada e que mais de 13 mil operários continuam de braços cruzados. Solidários ao pleito idealizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil em Sergipe (Sintracom), operários do canteiro de obras da Universidade Federal de Sergipe (UFS) aderiram sexta-feira ao movimento.

Na campanha salarial deste ano os construtores reivindicam um reajuste salarial equivalente a 15%, ticket alimentação no valor de R$ 150 e plano de saúde para a categoria. Alegando não ter condições financeiras para repassar integralmente o pleito do Sintracom, na semana passada a direção do Sinduscom apresentou uma contraproposta com reajuste salarial de 8% e cesta básica inicial no valor de R$ 50 mensais. Em audiência realizada na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Sergipe (SRT/SE), alguns sindicalistas chegaram a aprovar o reajuste concedido, mas em assembleia extraordinária com os funcionários, a proposta foi rejeitada.

Sem novidades, o Sindicato dos Construtores Civis permanece garantindo que tem sido sensível e justo quanto às reivindicações de todos os trabalhadores nos últimos cinco anos. De acordo com o sindicato, neste período os trabalhadores tiveram um aumento de 65,89%, o que representa um ganho real de 34,01% sobre a inflação oficial, além da conquista do café da manhã. Quanto ao acordo firmado no SRT e posteriormente derrubado, o Sinduscom alega que, embora entenda ser legítimo aos trabalhadores exercerem o seu direito de greve, as empresas considera esta atitude desrespeitosa e inoportuna.

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